𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝟐𝟐

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Você se encontrava ao lado de Lena que apertava os lençóis com força, mas havia algo errado

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Você se encontrava ao lado de Lena que apertava os lençóis com força, mas havia algo errado. 

Você recolheu uma amostra de seu sangue para uma análise rápida e percebeu que existia resíduos de benzodiazepínicos exageradamente. Se perguntava se aquilo era um vício, ou uma possível tentativa de suicídio.

— Lena, você tomou algum remédio ansiolítico? - Você pergunta e a mulher concorda freneticamente com a cabeça. 

— Onde está Leon? - Ela pergunta com a voz tomada de dor. 

— Lena, por favor. Leon está bem, eu só preciso que você me responda algumas coisas rápidas só para podermos acabar com essa dor que está sentindo. 

— Eu não estou ganhando meu filho? Meu bebê está bem?! - Ela diz com os olhos cheios de lágrimas e você suspira. 

— Lena, tudo bem. Ainda não está na hora, ok? Apenas me responda algumas coisas. 

Enquanto isso a adrenalina e raiva tomava conta de Leon, ele pilotava em direção aquela casa, novamente sem se importar com a velocidade, nem mesmo a dor que sentia fisicamente podia poupar a raiva e a dor psicológica que estava sentindo. 

Leon não estaciona a moto corretamente, a moto cai no chão e ele quase cai quando vai em direção a casa, todas as luzes estão apagadas, ele força a entrada mas era trancada. 

—  Onde aquele desgraçado está? - Ele pergunta para si mesmo antes de se lembrar de onde o homem consumação a frequentar.

Ele decide ir andando, afinal aquele bar não era tão longe assim. 

Ele caminha nas ruas frias e encharcadas devido a chuva, ele para frente ao bar, e vê o homem ridiculamente parecido com ele, ele odiava isso, odiava se parecer com a pessoa que causou toda a desgraça em sua vida. Ele o odiava. 

Sem pensar muito, Leon atravessa a rua em passos fortes e agora se vê frente ao o homem que o encara sem expressão alguma de arrependimento. 

— Deixa eu adivinhar, aquela pirralha já te contou? - Ele zomba. 

Leon não responde apenas o encara cerrando os punhos com tanta força que de suas unhas fosse um pouco maiores, com certeza rasgaram a palma de sua mão. 

— Leon, meu querido primogênito. - Ele diz calmamente e leva a cerveja até a boca, ele estava embriagado, mas nem tanto quanto quando Leon era adolescente, e ele voltava para casa, ele estava tão são quanto da última vez que o viu. E ele não se arrependia. — Você se parece tanto comigo, uma pena meu pai ter te tirado de mim quando era mais novo, eu teria te ensinado a como ser um homem de verdade. - Ele dá uma pausa e vê a expressão de vazio e ódio do loiro. 

Ele dá uma risada. 

Leon não consegue segurar a raiva inebriante que carregava a tanto tempo em seu peito. 

𝐂𝐎𝐍𝐅𝐈𝐃𝐄𝐍𝐓 -𝙇𝙀𝙊𝙉 𝙆𝙀𝙉𝙉𝙀𝘿𝙔Onde histórias criam vida. Descubra agora