𝐂𝐎𝐍𝐅𝐈𝐃𝐄𝐍𝐓 -𝙇𝙀𝙊𝙉 𝙆𝙀𝙉𝙉𝙀𝘿𝙔

𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝟐𝟑

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Leon entrou na academia militar com apenas dezessete anos de idade, por seu avô ter contatos era bem mais fácil ele conseguir oportunidades na área.

Lá ele conheceu Carlos e Jack Krauser. Ele demorava voltava para casa nos fins de semana e alguns ele ia para casa de seus pais.

Mas ele evitava qualquer tipo de contato com seu pai, Joel sempre foi um homem agressivo e imprevisível.

Um certo dia, quando Leon chegou na casa de seus pais, já estava Joel, bêbado em cima de sua mãe enquanto ela chorava.

Leon não sabia o que fazer apenas encarou aquela cena como se fosse a pior coisa assistida por ele.

— Joel. - Lena diz olhando para a porta onde Leon estava com uma mala em mãos.

Joel olha para Leon e sai de cima de Lena e caminha em direção ao loiro.

— O'Que está fazendo aqui? - Ele pergunta.

Joel tinha cheiro de bebida, na época Joel era bem mais alto que Leon, era bem mais forte do que era agora.

Leon sentia pavor ao ver ele se aproximar.

Sua visão foi tomada por um apagão quando Joel desferiu um soco no canto de seu olho direito.

Leon não caiu, apenas cambaleou esse recompôs rapidamente. Ele tirou uma faca que sempre andava em seu bolso e fez um corte no abdômen do mais velho.

Mal parecia que o homem sentia dor, já que rapidamente ele segurou Leon pelo pescoço com força e o jogou pela a parede.

— Eu não quero ver você nunca mais, esqueça que tem um pai. - Ele diz e o solta.

Leon cai no chão massageando o pescoço enquanto tosse e tenta secar as lágrimas que caiam em seu rosto.

— Eu nunca tive você como pai. - Diz ele se levantando.

— Mãe, você está bem?

Lena apenas o olha com os olhos vazios e abre sua boca antes de abraçar Joel e começar a chorar, secando o sangue do homem o as próprias mãos.

— Leon, vai embora daqui. - Ela diz em desespero. — Meu amor, você está bem?

Leon olha aquela cena incrédulo, ele não diz nada, seu coração se parte em mais mil pedaços.

Ele pega a mala que carregava e sai da casa em desespero, ele não sabia para onde ir.

Chris estava fora da cidade, nenhum outro amigo se importava com seus problemas. Ele não tinha mais Ada.

Ele não tinha amigos, ele não tinha onde ir.

Ele se sentou no hall de entrada da casa e abaixou a cabeça e começou a chorar, chorar como ele nunca tinha feito antes.