"Não é só sobre vangloriar teu corpo e alma. Eu adoro como tu dás vida à vida. Tu és a minha crença. Tu és a minha única religião.
Tanto tempo perdido, talvez ganho. Talvez tivéssemos de crescer, se bem que eu acho que a única que cresceu foste tu...
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Acordei por volta das 10h com uma disposição preguiçosa. Não me doeu a cabeça graças aos litros de água da noite passada.
Agora estou em frente ao espelho da minha casa de banho, analisando minha face. Havia tirado a pouca maquilhagem de ontem, só que de forma muita mal feita.
Suspiro.
Faço minha higiene pessoal que com certeza demorou mais do que esperava.
Minha cabeça ficou imaginando no banho e lembrando a noite de ontem, aquele homem um tanto que estranho mas atraente, muito atraente por sinal.
Ele tinha olhos tão profundos e um olhar intrigante, confesso. Mas foi uma noite divertida, apreciei sua companhia.
Vou à cozinha e faço ovos mexidos, bananas tostadas e batata doce. Estou a tentar me alimentar melhor e fazer um pouco de exercícios físicos para ver se diminuo as gordurinhas localizadas em meu corpo. Mas não tem sido fácil resistir.
Acabo de comer com muito desgosto e tomo café.
Decido sair um pouco à pé e andar pelas vizinhanças.
Hoje o dia está menos cinzento e dá para ver um pouco mais do sol que ilumina meu rosto. Respiro o ar puro olhando com mais detalhes a rua. Paro perto do semáforo aonde quase fui atropelada e conheci meu ex, Eryk.
O término doeu-me, sim mas, estive muito ocupada no trabalho para me destruir. O bom de ser atarefada, não há muito tempo para sofrer.
Depois dele só fiquei com um homem de forma casual mas ele queria algo mais sério e eu não estava com cabeça para aquilo, além de ele não ser um dos mais confiáveis. Enfim.
Avisto uma livraria que chama minha atenção por causa da decoração e já tenho certeza que vendem muito romance.
Entro maravilhada cumprimentando de seguida a moça na recepção. Ando pelos corredores tateando as estantes admirando as capas e título dos livros.
Pego em um colorido com imagens embaçadas e logo leio o prólogo.
- Nike- niketche...- Tentei pronunciar baixo o título.
- Niketche. - Ouço uma voz forte dizer de forma convicta.
Viro-me e deparo-me com o...Klaus diante de mim. Fico sem graça. Afinal de contas, o que é suposto dizer mais?
- Estava a passar daqui e te vi a entrar então decidi entrar também para te cumprimentar. - Disse a fixar meu rosto vivazmente.
Estranho.
- Por quê?
- Com certeza para corrigir o teu "Nike- niketche" .
Ele me pega de surpresa me fazendo sorrir enquanto ele sorri também e noto no quão bonito e fofo ele fica sorrindo.