"Desculpa"

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Klaus Hans

E ela estava radiante.

Como poderia eu não acompanha-la aonde quer que fosse? Sou ínvido.

Tudo que sei é que fica cada vez mais difícil não a possuir quando a vejo mas estou a tentar não forçar. Quero que ela volte a se apaixonar por mim e me ame.

E que mo diga. Como já o fez antes.

- Klaus fala baixo. Os meus pais podem ouvir. - Ela dizia com a voz receiosa mas ao mesmo tempo via em seu olhar alívio por me ver.

Eu sem delongas tomava sua boca a conduzindo para a sua casa de banho, na parede mais próxima. Lambia seu pescoço enquanto amassava sua bunda. E ela gemia.

- Kla- Klaus. - Ela erguia meu rosto - Eu amo-te.

A soltava enquanto minha cabeça desenhava um monte de cenários. Sempre estive preparado para quase tudo. Mas aquilo tinha me pego de surpresa.

Soltava um grito entusiasmado, a carregando para o meu colo e a girando. Mas ela logo tapava minha boca com suas mãos enquanto ria baixo.

Naquele dia havia a fodido em sua casa de banho, com ela tentando não gritar ao máximo. Seus pais não aprovavam nosso relacionamento.

E como ela estava animada falando dos boatos da vizinhança, rindo e me fazendo rir. Ela conseguia passar-me paz, de alguma maneira.

Ela já vive por aqui há cerca de três anos e gosta muito dessa zona. É bela, segura, confortável.

Quando ela aproximou-se de mim e beijou-me o rosto foi como se o tempo não tivesse passado. Como se estivéssemos congelados no tempo. Juntos.

Senti minha pele se arrepiar e minha dosagem de medicamentos já não faziam sentindo em meu organismo. Ela tirava de mim qualquer tipo de sedação. Sou louco.

Peguei sua cintura, sentindo o aroma de amêndoas em seu cabelo bonito e cheio. Queria o pegar e o sentir de mais perto mas com certeza ela acharia-me um pervertido. Ainda é cedo para isso.

Depois de algum tempo entro na minha casa de frente para a dela.

Vejo ela se deitar na cama e mexer o telemóvel sorrindo.

Com quem ela está a falar? Ela ainda não me respondeu!

Minha cabeça gira em torno dessa pergunta enquanto assisto ela deixar o telemóvel, assistir à qualquer coisa e pegar no sono.

Saio da lente ocular do telescópio e preparo-me ovos e brócolis ambos cozidos. Tenho uma dieta restrita, é uma das coisas que cumpro das que aquele suposto doutor diz.

Ouço meu telemóvel tocar.

- Maninho!

- Mia! - Respondo minha irmã mais velha e com quem tenho mais relação dos meus três irmãos. Eu sou o mais novo - Como estás?

- Eu estou bem. E tu? Aonde estás?

- Normal. Em casa.

- Que casa?

Me calo.

- Kla-

- De Munique.

- O doutor ligou dizendo que não tens atendido aos e-mails e ligações dele.

- Tenho estado ocupado.

- Klaus...tens te medicado, certo? - Pergunta desconfiada.

- Sim! Por vezes.

Kla-us Ha-nsOnde histórias criam vida. Descubra agora