"Não é só sobre vangloriar teu corpo e alma. Eu adoro como tu dás vida à vida. Tu és a minha crença. Tu és a minha única religião.
Tanto tempo perdido, talvez ganho. Talvez tivéssemos de crescer, se bem que eu acho que a única que cresceu foste tu...
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Depois daquela cena ridícula de Heinrich fomos chamados à mesa por Maria, a governanta da residência principal da família em Berlim que veio cá também, está há anos trabalhando para nossa família e conhece-nos de ponta à ponta. Por isso, ela coordenará os empregados temporários locais.
- Onde posso lavar às mãos? - Angela perguntou ao alto.
- Vem, eu acompanho-te. - Pouso minha mão em sua cintura enquanto à guio para a casa de banho do piso.
- Que casa linda! - Ela admira os quadros nas paredes.
Virámos em mais uma esquerda e avisto a porta.
- É bem ali.
Ela adentra e faço mesmo colando seu corpo no meu, intentando abraçar-lhe por trás.
Ela lava as mãos pacificamente.
- Não sejas um porquinho. Lava, vai! - Ela sorri tirando minhas mãos entrelaçadas em sua barriga para o lavatório, colocando sabão nelas e lavando-as.
- Um porquinho, é? - Faço cócegas em sua barriga e beijo seu ombro e ela se ri, fofa.
Rio-me também apreciando sua beleza pelo espelho em frente de nós.
Ela é tão radiante e é contagiante. E como um adorador convicto, eu aceito ser infectado todos os dias da minha vida pelo seu sorriso.
Ouvimos passos de saltos e Angela afasta-se logo de mim, saindo da casa de banho como se acabasse de cometer um crime, me deixando intrigado.
Voltamos à sala de jantar, com Angela à frente de mim e sempre alongando a distância entre nós.
Minha mãe abre um sorriso vendo ela. Constato a presença de mais pessoas.
- Nala, querida...- Guia Angela - devido à cena do Heinrich não pude vos apresentar propriamente mas, essa é Else, mulher de Heinrich e mãe da nossa primeira netinha, Luise, mas, ela não está aqui.
Else e Angela cumprimentam-se sorrindo.
- E está grávida de três meses do nosso segundo netinho ou netinha! - Minha mãe surpreende-nos feliz.
- Meus parabéns! Não parece, sério. - Angela diz com os olhos brilhando.
- Ahm- obrigada! - Else fica sem graça - Podes me tratar por tu - Sorri e dá um rápido olhar em mim e eu assinto com a cabeça.
Estou à alguns metros por já ter cumprimentado minha cunhada. De certo que seria o último com o direito de julgar qualquer relacionamento mas, meu irmão não a valoriza e ela também.
- Esse senhor aqui é Conrad, nosso compadre, pai do nosso futuro genro e sua mulher...- Angela prontificou-se em cumprimentar o homem avantajado e sorridente - nunca está por perto! - Completou minha mãe com certa acidez.