🌹Capítulo 15

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S/n

Nós chegamos no colégio após cinco minutos.
Eu não conseguia olhar na cara dele direito, a vergonha estava enraizada em minhas bochechas. Nem dei o trabalho de demorar mais, passei direto pro meu quarto.

Será que é uma boa ir? Ele transa bem mas... Sei lá. Tenho um certo receio de promessas.
Mas, não custa tentar, né. Só vou demorar um pouco pra ele não pensar que sou desesperada ou que sou fácil demais. Ele vai sentir o gostinho da ansiedade correndo no sangue, depois que eu chegar, vamos ver se seu show vai ser merecedor.

Já que eu estou nessa, vou pelo menos usar algo decente... Só pra dar um gostinho. Uma langerrie, talvez?

Eu trouxe na mala uma langerrie preta de rendas, é como um conjunto de blusa e short, a calcinha do conjunto tem um lacinho na borda de cima, já o sutiã era rendado e totalmente transparente.

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Eram aproximadamente 00:15, acho que ele já estava cansado de esperar por mim. (Se é que ainda estava lá.)

Eu vesti uma blusa e um shortinho por cima e pus um casaco de caimento longo, a ponta dele chegava no meio da minha panturrilha, então esquentava bastante.

Confirmando minha dúvida, ele estava lá sim. Acabara de sentar na em uma espreguiçadeira com as pernas cruzadas, e aparentemente, tinha terminado de fazer alguma coisa.

- Ah, você veio. - Ele abriu um sorriso maroto. - Eu sabia que vinha.

- Já me bateu o arrependimento, acredita? - Eu olhava em volta, ele colocou um colchão e uma barraca na área onde havia um piso de cerâmica, onde ficavam as espreguiçadeiras. - Pra que isso tudo?

- Não era você quem queria ser surpreendida? Aqui está.

- Uma barraca com um colchão dentro? - Eu franzi o cenho.

- A barraca tem um teto que abre, então vamos ficar deitadinhos observando as estrelas brilharem acima de nós. A vontade, madeimouselle. - Ele me deu passagem, me seguindo conforme eu passava.

- Olha, eu não posso dizer que está feio, você até que é jeitoso pra essas coisas. Viu que não é difícil se esforçar um pouquinho?

- Não é difícil... Mas também não é fácil. Trazer essa barraca e esse colchão, junto com a cesta de comidas sem derrubar nada foi cansativo.

- Ah, como ele sofre. - Eu debochei, me sentando na espreguiçadeira e tirando meu casaco, joguei-o pra dentro da barraca. - O céu está realmente lindo.

- Não mais que você... - Ele murmurou.

- Oi?

- O que? - Ele se fez de desentendido. - Eu não disse nada.

Eu abri um sorriso. Ele consegue me retirar risadas até nessas situações.

- Vem cá, engraçadinho. - Continuei na mesma posição, apenas esperando ele vir com o braço esticado.

Obediente como ele é, subiu-se por cima de mim, beijando meus braços à medida em que se ajeitava, depois partiu para o pescoço. Sua boca quente no ar frio da noite me causou inúmeros arrepios, passando por todo meu corpo. Sua língua de mel se ligou a minha, dançando uma valsa ofegante e fervorosa dentro de nossas bocas.

O Amor É Uma Maldição - SATORU GOJO Onde histórias criam vida. Descubra agora