Capítulo 4

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-Nota da criadora-
(Perdões por qualquer erro ortográfico).

Boa leitura cerejinhas 🌸

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Gojo onn--

Eu e S/n ficamos de guarda na sala pelo resto da noite.

O papo rolou solto, ela desabafou tudo o que era de mazela da vida dela, eu particularmente não me importo se isso for ajudá-la, mas eu vou ter direito a desabafar também, não sou bagunça.

Nosso turno foi trocado, dois seguranças da entrada substituíram nós dois.

- Quer sair pra comer alguma coisa? Eu pago. - Perguntei.

- Não, não sei se quero baixar a guarda agora.

- Relaxa, o feitiço que tem naquela sala anula qualquer maldição ou energia amaldiçoada que for ruim para a composição dela. Ele não vai conseguir sair de lá.

- Vou confiar em você, Satoru. Se ele escapar eu arranco esse seu sorrisinho paspalho.

- Não poderia achar mais justo. Vem, tem um restaurante aqui perto que é uma maravilha de preço e sabor. - A garota me acompanha até o estabelecimento.

- Se a comida daqui for tão gostosa quanto o cheiro, então eles estão de parabéns.

- Espera só pra provar o bolo trunfado que eles tem aqui.

- Parece bom só pelo nome. - Ela se sentou eu uma mesa, perto da entrada, no cantinho.
Logo depois, uma moça veio nos atender.

- Oi, sr. Satoru. Vai querer o que hoje? - Ela estava corada, com um sorriso no rosto.

- O de sempre. - Eu sorri de volta.

- E a Srta? - Ela direciona o olhar para S/n, com o caderninho na mão.

- Um espaguete com molho branco e um suco de laranja. De sobremesa um pão de queijo.

- Certo. Volto em um segundo. - Ela terminou de anotar, depois disso deu uma piscada pra mim.

Eu "involuntariamente" sorri pra ela de uma forma que seria interpretada como "safadeza".

- Viu só. Ela deixam seu ego alto. - Ela apontou pra mim, tirando minha concentração.

- O que? O que disse? Eu não prestei atenção nessa última parte.

- Eu disse qu...

- To brincando. Era só pra te zoar. - Eu dei uma leve risadinha. Vi que ela me encarou um pouco séria. Pavio curto essa menina.

- Engraçadinho. - Ela deu uma risada irônica, franzindo o senho.

- Sempre tento, obrigado. - Nossos pedidos chegaram.

- Bom apetite. Depois olha com calma. - Ela sussurrou pra mim, colocando um bilhete em baixo do guardanapo que estava do meu lado.

Eu não tenho vergonha. Abri o bilhete. "Esse é meu número: +81 9*** ****. Sayuri Nakamoto."

Eu guardei o número no bolso... Sei lá, vai que um dia eu esteja na seca? Nunca se sabe. Ela é até bonitinha.

- É o número dela, né? - Ela disse após engolir a garfada.

- E como você sabe? - Indaguei, em busca de uma resposta que leve no mínimo para um truque de macumba.

- Eu deduzi.

O Amor É Uma Maldição - SATORU GOJO Onde histórias criam vida. Descubra agora