O Amor É Uma Maldição - SATORU GOJO

Capítulo 19

-S/n-

Nós caminhamos pelo parque até chegarmos no centro, chamamos um táxi e ele nos levou até a entrada da escola.

- Deixa que eu pago. - O platinado tomou frente do pagamento, eu saí do carro e ele pagou como combinado, dando até uma gorjeta generosa. - Obrigado, moço.

Eu percebi um vazio de presença naquele lugar. Não estava igual. Não estava nada igual.

- Esse lugar está vazio, ou é impressão minha? - Eu perguntei a ele. Ele não parecia esconder nada parecido com um segredo. Ele estava tão confuso quanto eu.

- Isso é estranho. - Ele olhava em volta. Não havia alguém por lá. - Seria impossível a escola estar vazia. Sempre tem alguém limpando alguma coisa ou rondando por aqui.

- Então... Eles sumiram derrepente?

- É o que parece ter acontecido.

Olhei para cima, havia uma áurea amaldiçoada correndo através do vento. Alguém havia os levado.
Mas quem?

- Ok... Acho que entendi. - Encarei a nuvem de energia enquanto a mesma se desfez devagar. - Me segue.

- O que vai fazer? - Ele interroga.

- Eu tenho uma teoria. - Demos entrada silenciosamente pelos corredores da escola.

- Pode me dizer o que está tramando? - Ele me seguia analisando cada grão de poeira daquele lugar.

- Pode me dar um segundo? - Algo atrás de nós estalou, rapidamente nos viramos em modo de ataque....... - Sasaki! - Eu ia correr até o mesmo, mas Gojo me impediu, segurando meu ombro com firmeza. Antes que eu pudesse interrogar sobre sua ação, ele tomou a palavra.

- Ele não é seu irmão.

- O que? Ele está bem na sua frente. Como não seria el... - Eu me virei para analisar a figura que se arrastava pelo chão, percebi que realmente não era. Sasaki tem uma cicatriz no olho e outra na bochecha, eu quem fiz quando éramos pequenos.
Cerrei meu maxilar, com raiva.

Mas antes que qualquer dúvida sobre o que aconteceu surgisse, fomos puxados por um portal de vácuo e levados para o que parecia ser uma mansão, que estava coberta de energia amaldiçoada modelada.

- ... Não estava nos meus planos ser sequestrada tão cedo. - Eu ironizei.

- E era uma armadilha... - Ele concluiu, observando os objetos da sala.

- Ah, você jura? Eu pensei que fosse uma festa surpresa pro panda. - Eu o fitei, já perdendo minha paciência, já que essa porcaria não dava em nada. - O que está olhando?

- Pelo que parece, reformaram esse lugar pra nos trazer pra cá. - Ele mostra. - Esses remendos nas paredes e portas foram cobertos por energia amaldiçoada modificada. - E seguiu caminhando com cuidado. - E quem quer que tenha feito isso, fez um trabalho bem mal feito. - Ele deu um pontapé na madeira remendada, a mesma cedeu após fazer um barulho alto.

- Ok... Se eles trouxeram a gente pra cá, é porque os outros não estão aqui também. Certo?

- Ou eles nos mandaram especificamente pra cá porque querem nos enfraquecer e depois nos prender, onde supostamente estão os outros.