Capítulo 18

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-Nota da criadora-
(Olha só, um capítulo com mais de 1000 palavras, que cortesia pra vocês. E ainda dizem que milagres não existem.

Boa leitura, cerejinhas 🌸)

--S/n--

Eu estava prestes a desembarcar do avião após 26 horas de uma LONGA viagem.

Caralho, eu estou morta!!
A única coisa boa é que pelo menos eu não vou gastar dinheiro pra alugar um carro e dirigir tanto, igual da última vez.

Eu peguei minhas malas com a pouca dignidade que me restava. Eu precisava de café, ou pelo menos um um lugar pra dormir minimamente bem.

Recebi uma mensagem de Gojo segundos depois de eu passar pelo corredor principal até a recepção.

Eu levantei o olhar, procurando por alguma cabeça branca no meio da multidão, deu pra ver ele lá no final, na entrada do aeroporto, onde ele permanecia sentado ao lado de um casal de velhinhos fofos e sorridentes

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Eu levantei o olhar, procurando por alguma cabeça branca no meio da multidão, deu pra ver ele lá no final, na entrada do aeroporto, onde ele permanecia sentado ao lado de um casal de velhinhos fofos e sorridentes.

Seus olhos (não sei como) encaravam o celular à procura da resposta para minha mensagem anterior. Aposto que ele já havia sentido minha presença, mas só estava disfarçando.

Conforme me aproximei, ele se levantou e abriu os braços, provavelmente esperando que eu corresse e o abraçasse.
Eu caminhei normalmente com um sorriso em meu rosto.

- Oi, cabeça de algodão. - Eu o abracei com a força que me restava.

- Pensei que estivesse mais animada em me ver. - Ele disse, um pouco decepcionado.

- Eu estou animada. Mas estou cansada demais pra demonstrar isso de uma forma gratificante o suficiente pra agradar vossa senhoria.

- Além de humilhar minha pessoa, ela humilha meu português também. Que monstruosidade. - Ele pôs uma das mãos no peito e fungou, enxugando a lágrima falsa que caiu de seu olho com a outra, e fazendo um biquinho. - Cade meu beijo então? - Ele se abaixa um pouco, ainda fazendo biquinho.

- Minha boca não está muito bem escovada pra você vir me beijar agora.

- Poxa... A viagem te destruiu tanto assim? - Ele me analisou de cima a baixo. Ele pegou minha mala, ele segurou a minha mão e pegou a mala que eu carregava com a outra.

- Foram mais de 24 horas voando naquela caixa voadora gigante e barulhenta. Aposto que isso acabaria até com você.

- Justo. Eu não vou refutar. - Ele deu um beijinho na minha bochecha. - Quando chegarmos você pode dormir a vontade.

O Amor É Uma Maldição - SATORU GOJO Onde histórias criam vida. Descubra agora