sexto capitulo

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Como Jiang Cheng pensou ele fez, foi direto para Lanling Jin, passear por lá, mas não exatamente. Ele colheria informações de uma certa pessoa que morava lá.

Ao chegar em Lanling Jin foi bem recebido por sua irmã e seu cunhado, um pequeno ômega que grudou em suas pernas.

A noite ele foi passear no lago de Lótus que seu cunhado fez pra sua irmã, nesse parte aquele parte ele tinha ganhado meio ponto, pensava Cheng.

— Sem sono meu jovem? – pergunta Madame Jin.

— Ah muito tempo não sei o que é ter sono. – disse sincero.

— Entendo, pode não ser a mesma coisa mas, quando meu marido saía e voltava nos outros dias também não tinha quem me fizesse dormir, ou quando ele trazia suas companhias femininas ou até mesmo masculinas para os quartos de hóspedes eu ficava a noite acordada. – dizia ela.

— Complicado mesmo, passar uma vida se dedicando a uma pessoa que no final lhe apunhalar pelas costas. – suspirou fundo.

— Por isso podem é me julgar mas eu não admito nenhum bastardo do meu marido por aqui. – disse levantando a cabeça.

— Nesse ponto não deveria descontar neles os erros do seu marido, madame Jin. Entendo quanto pode lhe doer olhar para cara deles e saber que é frutos de suas traições, mas são apenas crianças que não têm culpa das ações do Alfa. – dizia tentando entender e ficar ao dois lados.

— Mas tem vários deles aqui na seita, a pedido do meu filho Jin Zixuan. Eu amo um deles, Pequeno Mo Xuanyu e a jovem Qin Sun uma bela moça muito apegada a sua irmã. – dizia ela sorrindo.

— Então de quem a senhora falou? – pergunta Cheng mesmo tendo suas suspeitas.

— Estou a falar do senhora Meng e seu filho Meng Yao, este é um dos bastardos do Jin GuangShan, mas diferente dos outros, é uma praga em forma de gente, puxou a mãe dele, duas cobras ambiciosas. – disse ela olhando para os olhos lilás do ômega.

— Porque estás a me dizer tudo isso ômega? – o lobo do Cheng queria se sobressair.

— Estou a dizer que se caso você queira ajuda seja lá pra quê for, conte comigo meu bem. – dizia a Madame Jin sorrindo macabro. — Aquelas pragas só fizeram algo de bom nessa vida, mataram meu marido. – disse e saiu.

— É parece que isso será melhor que imaginei. – disse olhando pro céu, vindo as lembranças das noites que ficavam no alto da torre junto com MingJue vendo quantos as estrelas brilham a noite.

[...]

Depois de uma semana ali em Lanling Jin, Cheng queria passear um pouco mais, então decidiu ir até a Wen Qing em Yiling não entendia o porque disso sempre foram bons amigos, mas nunca seu eu interior clamava para vê a alfa, então se despediu da irmã e do cunhado, sobrinho e a sogra de Yalin e voou em sua espada para a outra cidade.

Ele chegou em Yiling, cinco dias depois, mas porque quis fazer umas paradas no meio do caminho como, andar a pé, descansar enquanto comia uma fruta debaixo da sombra de alguma árvore, treinar com sua espada.

Então depois que chegou em seu destino, ele foi direto para casa de sua amiga, onde foi bem recebido como sempre.

A cada dia que passava Jiang Cheng se sentia melhor, ele sorria mais e embora tivesse um brilho meio macabro em seus olhos, nada tirava sua beleza natural. Mesmo as pessoas sabendo quem ele era, Jiang Cheng filho e herdeiro dos antigos líderes de Yummeng, ele passou esconder seu cheiro de ômega, então mesmo os que não o conheciam pensava que ele era um beta comum, só por esse simples fato de esconder seu cheiro. Talvez fosse por precaução? Talvez... Mas por enquanto preferia assim.

E um de seus passeios pela as redondezas de Yilling, ele encontrou uma mulher suas roupas sujas e rasgadas mas ele ainda sim a reconheceu aquela simples mulher, era da seita Lan. Ele se perguntou o que ela estava fazendo vagando como uma sem teto ali, sendo que ela tinha praticamente tudo em GusuLan, ele a observou por algum tempo e então um homem de meia idade se aproximou dela falou alguma coisa ao qual ele não conseguiu ouvir claramente, ela não queria fazer aquilo mas ainda assim concordou , a mulher então se abaixou fez carinho no cabelo de uma criança que é assim como ela estava com as roupas sujas e se afastou, a deixando sozinha.

Ele então se aproximou da criança e conversou um pouco, a menina tinha na faixa de 8 anos e logo ele descobriu que realmente era da seita Lan, mas a criança não soube dizer por qual motivo andavam vagando por aí sem ter onde dormir e sem ter o que comer e viver de migalhas.

Alguns minutos depois a mulher volta para onde estava sua filha, e dava para ver alguns roxos pelo seu corpo aquilo de certa forma incomodou o ômega.

— O que é isso? – pergunta Cheng, apontando para os machucados.

— Nada. – a Ômega abaixou sua cabeça com vergonha, não queria olhar na cara do ômega a sua frente, tinha vergonha do que já fez, do que fazia.

— Onde ele está? – pergunta calmo, mas a Ômega arregala seus olhos.

— Ta tudo bem, não precisa se preocupar. – disse com medo que o senhor vinhesse a fazer mal a sua filha.

— Você acha isso normal? – pergunta.

— É o que deixa minha filha de barriga cheia. – responde  suspirando fundo.

— Ta bom, quem sou eu pra julgar suas ações. – disse e pensou no que poderia fazer.

Então ele ofereceu ajuda e a mulher aceitou, ele não perguntou e nem questionou qual o motivo dela estar naquele estado mas ele se dirigiu a criança enquanto fazia carinho nela, ali explicava o motivo de qual estar ajudando aquela mulher.

— Vamos na casa de Wen Qing primeiro, e lá ela vai vê seus hematomas e vê também como está a saúde dessa mocinha aqui. – disse colocando a menina nos braços.

— Sim, obrigado. – a ômega se curva em agradecimentos, ele apenas confirma e sai na frente com a mulher a seguindo.

Plot da ideia inicial foi cedido por @suprimeshipper

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