sétimo capítulo

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Ao chegar em sua seita, a comitiva de Jiang Cheng passou pela a comitiva do seu ex marido Lan Xichen, o alfa havia ido fazer a visita e resolver problema das seitas, o que gerou uma confusão, Lan Wuxian ficou furioso por Lan Xichen ter tido a audácia de levar seu esposo Jin Guagyao. Mesmo ele tendo total direito de fazer isso, ele entendia o lado de Wuxian pelo fato de mal ter separado do Jiang Cheng ele casou com seu grande amor, Yao.

Mas todos teria que entender também, o passado é passado, agora é seguir em frente.

O alfa então levanta a sua cabeça ao sentir o feromônios do Ômega, seu coração acelerou descontrolado, nem ele percebeu o motivo mas seu lobo abanava o rabo, de satisfação.

Yao que estava na carruagem com o alfa segurou sua mão e sorriu.

– Está tudo bem? Parece tenso – o baixinho falou.

– É que foi muito estressante, só isso. – desconversou sorrindo mínino para o esposo não perceber.

– Logo estaremos em casa marido, e eu vou cuidar em deixar você bem relaxado. – disse em tons de malicias.

A carruagem parou e os servos curvam para Jiang Cheng, aquela movimentação toda, fez Xichen olhar pela a janela a tempo, pra ver as vestes roxa saudar os servos e segui sem nem olhar pra trás.

[...]

Alguns meses se passaram desde que aquela mulher chegou na seita, agora usava roupas da atual seita ou seja da seita de Yummeng e a criança corria alegremente brincando com o seu sobrinho embora a mulher sempre que via o jovem ômega agradecia se expressava o quanto era agradecido por tudo que fez por ela e a criança.

Embora que chorasse todas as noites se remoendo pelo que fez no seu passado, não tão distante assim.

 [...]

Em uma noite uma de uma das muitas noites da qual Jiang Cheng não conseguia dormir ele acabou vagando pela seita e encontrando a mulher sentada à beira do lago.

 — Também não consegue dormir? – a mulher assustou-se quando o ômega falou próxima a si.

— É somente os fantasmas do passado me atormentando, eu nunca agradeceria o suficiente o que fez por mim, eu farei qualquer coisa para que me perdoe um dia. – dizia ela.

A mulher falava as coisas ao qual não fazia sentido mas mesmo assim ele prosseguiu com a conversa.

— Essa conversa não tem sentido você já me agradeceu o suficiente, só em ver a sua filha feliz é suficiente para mim ômega.

A mulher então chorou o seu choro não era alto, era um choro contido e sofrido e o ômega passou a consolar mesmo sem jeito.

— Eu fui a culpada de você perder o seu filho, foi eu quem colocou o veneno e não tem um dia que eu não me arrependo e me puno por isso. – revelou ela ainda soluçando.

O ômega afastou-se subitamente da mulher, os olhos violeta agora brilhava em fúria, seu lobo queria a matá-la.

— Não vou mentir para você se me falasse isso a um tempo atrás eu mesmo esfaquearia com a minha espada repetidas vezes. – o ômega falava aquilo com facilidade os olhos denunciar a fúria contida.

— Me perdoe Senhor... – diz ajoelhando no chão com sua cabeça encostado nos pés do ômega.

— Agora você me ajudará já que disse que faria qualquer coisa para mim, vai me contar tudo o que aconteceu e como aconteceu e vai me ajudar a ter a minha vingança e em troca disso eu deixarei você viver. – respirou fundo para não fazer besteiras – Não me peça desculpa, não me peça perdão, não se aproxime de mim a menos que eu preciso de você, evite ficar no mesmo lugar que eu, para que eu não tenho que olhar para sua cara. – disse com ódio no coração 

— Eu sinto muito eu não tive escolha, não me deram escolha, toda minha família está morta eu não tenho pra onde ir, só existe eu e minha filha. – disse se lamentando. – Se aproveitaram da minha fragilidade.

— Eu sinto muito por sua família, eu vou manter minha palavra e deixarei você viva e próximo a mim mas eu nunca vou perdoar você e eu nunca vou esquecer e toda vez que eu olhar para você eu vou imaginar muitas formas de te matar.  Porém tem uma coisa que eu quero mais do que matar você e eu vou conseguir e você vai me ajudar em troca disso quando tudo tiver terminado você poderá partir terá uma boa quantia para viver bem com sua filha mas depois disso, se você ainda aparecer na minha frente, eu matarei você. ‐ foram as palavras do Ômega antes dele sair deixando a ômega só chorando.

Daquele dia então em diante tudo mudou radicalmente, já tinha muitos capítulos para começar sua vingança.

[...]

MingJue foi visitar o ômega, os sorrisos eram contidos mas sempre presente no rosto do ômega e os toques sutil que deixaram a família do Ômega muito feliz e bem satisfeitas, eles sabiam que que a partir dali o ômega começaria novamente, porque ele merecia bastante. Mas será?

Com o tempo que passaram juntos, o ômega acabou por contar um pouco da sua vida para o alfa o que deixou ele muito comovido e disposto a ajudar em tudo, que ele precisasse. Indicando até alguém que poderia ajudar também. Claro se o ômega quisesse.

Foi quando ele menos esperava que a sua melhor arma apareceu bem na sua frente agora ele sabia de tudo e mas um pouco, ele só precisava de uma pessoa para ajudar e agora ele tinha não só uma, tudo ia de bem a melhor.

Aos poucos ele iria se vingar de quem mandou matar seu bebê, e no final iria tentar ser feliz com alguém de verdade, alguém que merecesse ele e seu coração, mesmo não podendo mais amar ninguém, ele ainda tinha direito de ser cuidado por alguém. E ele iria.

Mas não antes de ter sua, vingança.

Era a única coisa que lhe fazia levantar toda manhã.

Mal sabia que o alfa ao seu lado, seria seu maior sentivador.

Plot da ideia inicial foi cedido por @suprimeshipper

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