Capítulo 27

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JIMIN


A festa estridente correu até altas horas da noite. Quando as pessoas finalmente começaram a se dispersar, para os quartos no andar de cima ou, no caso de Soobin, apenas desmaiando no sofá, Jeon me puxou pelo pulso para porta da frente.

— Vamos sair daqui. — Murmurou no meu ouvido, sua voz um pouco mais baixa e áspera, fazendo minha barriga enrolar com calor.

Fechei minha jaqueta por conta do frio. O couro era macio contra a minha pele. Virei a gola contra a brisa e os olhos de Jeon ficaram escuros.

— O que você acha? — Virei para que ele pudesse ver a parte de trás da jaqueta, depois joguei uma piscadela por cima do meu ombro.

Ele colou-se nas minhas costas e agarrou minha bunda com as duas mãos, segurando-as firmemente.

— Acho que preciso levar você para casa. — Foi direto. — Agora.

Dentro de nossa casa, ele me prendeu na porta da frente com seu corpo e me beijou. Foi um beijo profundo e intenso.

— Eu te amo. Ver meu nome em você me deixa selvagem.

— É? — Passei meus braços em volta do pescoço dele. — Bom, porque eu sou seu agora. Meu velho.

Ele grunhiu afetado.

— Preciso tê-lo agora. — Beijou meu pescoço e depois passou a mão na gola de couro da minha jaqueta. — Eu senti falta disso. Deixe-me te foder.

A excitação desceu pela minha espinha. Estremeci e pressionei nossos quadris juntos, meu pau ficando duro rapidamente.

— Leve-me para cima.

Jeon deslizou as mãos até a minha bunda e me levantou facilmente. Enrolei minhas pernas em volta da cintura dele e me contorci contra ele, faminto pelo contato. Jungkook me beijou com força e depois subiu as escadas rapidamente.

— Espere. — Pedi, contra sua boca, quando chegamos no quarto.

— Estou esperando há dois meses. — Rosnou impaciente.

— Confie em mim.

Ele me colocou no chão gentilmente. Eu me desembaraçei dele e entrei no banheiro.

Dois meses de recuperação me fizeram bem. Eu parecia saudável de novo, e o licor havia deixado um rubor rosado em minhas bochechas — ou era apenas o rubor quente de conhecimento que o moreno estava do outro lado da porta esperando por mim?

Na sede do clube, o olhar dele me seguia onde quer que eu fosse. Com fome. Isso me deixou em chamas por dentro. E agora com o nome de Jeon nas minhas costas e sem segredos entre nós, eu era dele. Totalmente.

Apalpei meu pau uma vez através do jeans, duro, então o tirei. Tirei minha jaqueta apenas para puxar a camisa fora, depois a puxei de novo, tremendo quando o couro macio se arrastou pela minha pele nua. Segurei o zíper nas duas mãos por um longo momento. Eu poderia fechá-la e sair. Jeon não veria as cicatrizes no meu abdômen — as que ele já conhecia e a nova, do tiro, com o tecido rosa e macio da cicatriz como uma impressão digital entre as outras, enganosamente pequena.

Porém ele não se importava com minhas cicatrizes.

Deixei a jaqueta aberta. Saí do banheiro, quente de excitação e timidez, vestindo apenas a jaqueta e minha cueca boxer preta.

— Porra, Jimin. — Xingou com reverência. Ele estava deitado na cama, encostado na cabeceira, despojado até suas boxers. As pernas musculosas estavam cruzadas no tornozelo e ele estava com as mãos cruzadas sobre a barriga. Eu podia ver a linha grossa de seu pau duro na cueca. E Deus, aqueles olhos. Seu olhar sombrio viajou sobre mim com uma reverência e adoração, um peso quase físico. — Você está maravilhoso.

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