Capítulo 2.6

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Upper East Side, Manhattan
09:44PM

Todos ainda estavam reunidos no parque à medida que a noite caía, ponderando sobre as possíveis causas do que poderia ter ocorrido

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Todos ainda estavam reunidos no parque à medida que a noite caía, ponderando sobre as possíveis causas do que poderia ter ocorrido. Embora as famílias do Upper East Side guardassem segredos que nem mesmo seus membros mais próximos conheciam, a ideia de que o desaparecimento dos adultos poderia ser resultado de seus próprios erros não cruzava suas mentes.

Kaliyah recorda um evento significativo da semana anterior. - A cidade estava impregnada por um odor inexplicável, mas nem todos na cidade pareciam perceber.

Landon tem um insight e acrescenta. - É verdade! Meu pai, como síndico, teve uma reunião no nosso prédio com os moradores. Eles mencionaram que estavam em contato com um grupo de profissionais que poderia eliminar esse odor, mas o custo seria muito alto, e os moradores recusaram.

Andrew e Riley parecem à parte na conversa, pois estavam na França, não na cidade natal. Aos poucos, Liana parece se lembrar da situação. - Minha mãe me falou sobre essa reunião. Os moradores estavam irritados, desejavam uma solução rápida. No entanto, o preço ultrapassou o orçamento, o que levaria a um aumento nos custos de aluguel e condomínio. Todos reclamaram e não concordaram com a decisão.

Christian pula do banco em que estava sentado, assustando seus amigos. - Também me lembrei de algo! Quando fui buscar meu novo carro, decidi dar uma volta na cidade. Estava tão animado que acabei explorando lugares que nem sabia que existiam, e realmente parecia que não existiam.

Sarah pergunta. - Não entendi, Chris. Eles não existiam?

Christian continua. - Isso mesmo! Tirei uma foto como prova. Tudo era só mato, e quando saí do carro para explorar mais, parecia que estava andando em círculos, sem sair do lugar. – Johansson retira o celular do bolso e mostra a foto para seus amigos, que se entreolham.

 – Johansson retira o celular do bolso e mostra a foto para seus amigos, que se entreolham

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Maddison soltou um riso nervoso. - Duas coisas surpreendentes: os ricos recusando-se a pagar mais no aluguel e condomínio, e todos esses matos ainda não terem sido transformados em prédios. Qual é, estamos no U.E.S.

Gavin e Leah estavam olhando um para o outro, deixando o restante do grupo confuso, até que Leah decidiu falar. - Eu era responsável por contar histórias para crianças naquela escolinha em que estudamos. Gavin arrumava os livros e escolhia as histórias que eu deveria contar. Como não podíamos trocar uma única palavra, tínhamos um "pombo-correio", a Lilith, que sempre passava as informações de um para o outro, além das folhas com os livros da semana ou do mês. Até que chegou em mim uma lista com "Nós lembraremos deles", com todos os nossos nomes. Ignorei, pois achei que fosse apenas alguma festa que nossos pais estavam organizando com a nossa volta, mas agora parece meio mórbido.

Gavin percebeu o choque no rosto de seus amigos e resolveu acrescentar à história, tentando acalmá-los. - Eu recebi a mesma lista, e sinceramente? Ainda acredito que seja uma festa. Era nossa especialidade, nossos pais devem ter planejado tudo isso.

Sarah percebeu o silêncio de Andrew e Riley e se sentiu tentada a perguntar. - Por que vocês decidiram viajar? Foi de última hora?

Andrew pensou que talvez seus amigos poderiam acreditar que ele e Riley se falavam escondidos, já que eram melhores amigos de infância. - Se vocês estão pensando que combinamos isso, não foi combinado. Eu só resolvi ir; minha família veio de lá, e eu estava curioso com a cultura... Talvez mais com o vinho.

Riley encarou Andrew e não segurou a risada, assim como todos os outros. - Sinceramente, minha mãe só me entregou uma passagem de ida e disse que eu poderia decidir a volta, mas que o preferível era eu voltar depois de um ano. Falei que tinha o encontro com vocês, e ela ainda tentou me convencer de todas as formas a voltar bem depois.

Landon, depois de ouvir todas as histórias com atenção, parece ter feito um quadro de investigações em sua própria mente. - Talvez tenhamos informações suficientes para começar nossa investigação. Podemos conversar com mais gente também, assim colhemos mais pistas.

Sarah boceja. - Pode ser amanhã? Estou exausta! E um pouco bêbada ainda.

Todos concordaram, mas o sino do parque voltou a tocar, provocando um revirar de olhos automático.

Um desconhecido se aproximou do grupo da elite de Manhattan. - Amália está chamando. Ela quer ter uma reunião com todos nós.

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