Capítulo 2.7

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Upper East Side, Manhattan
10:18PM

O sino do parque ecoou novamente, marcando o início da reunião convocada por Amália

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O sino do parque ecoou novamente, marcando o início da reunião convocada por Amália. Os jovens da elite de Manhattan se reuniram em torno de uma área central, onde Amália os aguardava com uma expressão séria, sinalizando a urgência da situação.

Amália levantou a mão para chamar a atenção do grupo. - Pessoal, precisamos conversar. Não sabemos quanto tempo isso vai durar, mas é melhor nos organizarmos agora do que esperar por algo que pode demorar. A energia parece estar instável, e não podemos depender apenas das nossas casas.

Andrew ergueu uma sobrancelha, curioso, enquanto os outros jovens do Upper East Side compartilhavam olhares preocupados.

Amália continuou com um tom firme. - Sugiro que comecemos a organizar dormitórios rotativos. Alguns de vocês podem ficar nas casas dos outros para garantir que estejamos juntos e seguros. Não sabemos quando as coisas vão voltar ao normal.

Christian, o mais cético do grupo, resmungou. - Isso talvez seja um exagero, Lia. Minha família tem geradores, podemos ficar bem em casa.

Gavin assentiu em concordância com Christian. - Concordo. Isso não significa que devemos entrar em pânico.

Amália olhou fixamente para eles. - Não se trata apenas de energia. A cidade está diferente, e não podemos ignorar isso. Além disso, a situação com a comida também ficará complicada. Sugiro que organizemos um sistema de compartilhamento.

Leah, que até então estava quieta, finalmente falou. - Amália está certa. Viemos de famílias privilegiadas, mas isso não nos torna imunes. Precisamos ser realistas.

Liana, outra integrante do grupo, interveio. - Não acho que seja uma má ideia. Talvez seja melhor prevenir do que remediar.

Maddison, sempre pragmática, concordou. - Está bem, Amália. Vamos organizar isso. Mas precisamos ser rápidos, estou cansada e preciso de um lugar para dormir.

Riley, que estava mais afastada, observava em silêncio. - Acho que não temos escolha a não ser cooperar.

Amália agradeceu àqueles que concordaram e dirigiu um olhar sério aos que ainda hesitavam. - Não sabemos o que está acontecendo, e precisamos uns dos outros agora mais do que nunca. Não vamos deixar nossos pais, ou quem quer que seja, nos separarem. Estamos juntos nisso.

Alguns membros ainda pareciam incertos, mas a pressão da situação e a lógica inegável das palavras de Amália começaram a convencê-los de que a cooperação era a melhor opção diante do desconhecido. A reunião continuou com a discussão de mais detalhes sobre a organização do grupo, enquanto a cidade de Manhattan mergulhava em uma noite desconcertante e cheia de incertezas.

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