Dona

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Arkin estranha a demora na entrada do próximo atendimento e se assusta quando uma mulher entra gritando no quarto.

— Não foi por isso que eu paguei!

Logo atrás dela vem a mulher, que Arkin já conhece, funcionária da casa.

— Olha pra isso! - A mulher furiosa para na frente de Arkin. - Quantas vezes ele já gozou hoje?

Ela aperta seu saco com força.

— Ai!

— Tá vazio! Não tem nada aí!

— Senhora, isso não quer dizer nada, seu membro está pronto para uso.

— Quantas vezes você gozou hoje? - O mulher o inquiete.

— Duas. - Arkin responde inseguro.

— Tá vendo! Usado, vazio!

A mulher grita com a funcionária.

— Tá achando o que? Que eu sou idiota? Não foi por isso que eu paguei!

— Senhora, peço desculpas pela confusão, temos outras unidades, se a senhora preferir.

— Não! Eu quero essa unidade! Paguei por ESSA unidade!

— Eu entendo, senhora, vamos conversar, chegaremos a um acordo...

— Ah! Vocês são incompetentes! Que acordo você quer fazer?

— Vou entrar em contato com a gerência, me de um momento.

A mulher cruza os braços e olha para Arkin com nojo.

— A gerência pediu desculpas e propôs que a senhora utilize a unidade por hoje e agende um atendimento em domicílio de dois dias com a unidade, sem custo.

O semblante da mulher se suaviza.

— Mas com uma condição: quero 15 dias de castidade.

— Mas senhora, isso não é...

— É sim! Pode fazer o diabo com ele, mas ele não pode gozar durante 15 dias completos e ninguém pode tocar em seu pau até lá.

— Mas senhora...

— Mas senhora nada! É isso ou vou espalhar por aí a merda que vocês fizeram comigo!

— Certo, será como a senhora desejar.

A mulher vai até o armário e volta de lá com um cinto metálico de castidade.

— Coloca nele! - Ela praticamente joga o objeto nas mãos da funcionária.

— Certo, vou pedir para ser colocado...

— Não! Agora, coloca você.

A funcionária suspira e atende a ordem da mulher. Ela passa um cateter fino por sua uretra e coloca o cinto que envolve totalmente o pau e o saco de Arkin, com a ponta do cateter para baixo. Ele vai preso a um cinto que é preso em seu quadril, impedindo sua retirada.

— Pronto, senhora.

A mulher analisa o objeto na cintura de Arkin.

— Tira esse cadeado e coloca esse. - Ela estende um pesado cadeado de metal para a funcionária.

— Certo, senhora.

— Pronto, pode sair.

— Senhora, precisamos de uma cópia da chave, por segurança da unidade.

— Você só pode estar de brincadeira! Nunca que eu vou confiar em vocês para isso, pode esquecer! A chave fica comigo.

A funcionária suspira de raiva e sai do quarto.

257-65Onde histórias criam vida. Descubra agora