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Nikita

A filha da Annie é uma menina adorável, quando disse a ela que eu e o Pasha não estávamos acostumados com o português ela disse que não tinha problema que ela ia se comunicar na língua russa.

A gente estava tomando um sorvete junto com o Pasha, a pequena estava no meu colo.

—Você ainda não me disse o seu nome— Pasha diz.

—Meu nome é Evangeline, se quiser pode me chamar de Angel— Ela responde.

—É um prazer te conhecer, Angel— Sorri para ela que sorriu de volta.

— Vocês dois são o que pro meu pai?— Angel pergunta curiosa

— Somos os melhores amigos dele, também somos o seu tio— Pasha responde

— Nossa, eu não sabia que eu tinha tios russos!— Angel volta a tomar seu sorvete

— Eu não sou só o seu tio, eu também vou querer ser o seu padrinho, o que acha?— Pelo visto o Pasha se apegou muito rápido.

Pela expressão de Evangeline, parece que ela gostou da ideia.

— Eu adorei essa ideia, eu tenho uma madrinha que não é muito próxima de mim e nem da minha mãe— Evangeline diz terminando de tomar o seu sorvete

— Quem é a sua madrinha?— Limpo o canto da boca da Angel com um lenço já que estava suja de sorvete

— É a irmã da minha mãe, elas eram muito próximas mas elas brigaram feio e agora estão afastadas— Evangeline responde.

Isso me deixou bastante curioso, por que a Annie brigou com sua irmã? As duas sempre foram próximas.

—Evangeline, então..... sua tia é solteira?— Pasha pergunta.

— Toma vergonha na cara, Pasha!— Repreendi o Pasha.

— Que foi? Só foi uma pergunta— Pasha tenta dar uma de besta.

— Tio, Nikita, a gente pode voltar para o hotel? Eu quero passar tempo com o meu pai— O jeito em que a Angel me pediu isso foi tão fofo.

Eu sei que conheci ela há minutos atrás mas já estou muito apegado a ela.

— Claro que podemos voltar, primeiro vou deixar você com a sua mãe para você tomar um banho e se trocar, quando você estiver pronta é só pedir pra sua mãe levar você até o quarto do Roman— Respondi e então começamos a caminhar de volta para o hotel.

[...]

Annie Loureiro

Alguém estava batendo na porta, se for o Roman ele vai me ouvir, fui abrir a porta pronta para falar mas depois que vi que era o Nikita e o Pasha com a Angel.

— Oi Annie, a gente trouxe a Angel porque ela queria ver o Roman, eu disse para ela tomar um banho e tirar esse maiô— Nikita coloca a Angel no chão.

— Mamãe, o tio Pasha e o tio Nikita são muito legais!— Angel sorriu para mim.

Fiquei feliz em ouvir isso, Evangeline é uma menina que não costuma interagir com as pessoas tão fácil.

— Eu gostei da Angel, ela não é insuportável igual a você— Pasha ironizou e eu ri.

— Mamãe, depois eu posso ir ver o meu pai?— Angel pergunta.

— Primeiro você vai tomar banho, vai trocar de roupa pra depois eu levar você— Repondi

— A gente já tá indo, Annie. Foi bom te ver de novo— Nikita me abraçou

Retribuí seu abraço de maneira forte, eu adoro a amizade do Nikita.

— Também adorei te ver de novo— Me desfiz do abraço.

Nikita sorriu e depois foi embora junto com o Pasha, fechei a porta e levei Angel para tomar banho.

[...]

Saí do banheiro com a Angel enrolada na toalha, coloquei ela sentada na cama e peguei uma roupa para ela vestir.

Ela se vestiu sozinha, peguei a escova, me sento na cama e coloquei ela sentada em meu colo, comecei a pentear o cabelo dela e depois fiz uma trança, para finalizar o penteado dela eu coloquei uma presilha cor de rosa em seu cabelo.

— Já posso ir ver o meu pai?— Evangeline saiu do meu colo

— Pode, vamos que vou te levar até o quarto dele

Saímos do meu quarto e fomos até o quarto em que Roman estava. Bati na porta e esperei ele me atender.

Roman Partizan

Eu estava arrumando algumas coisas, foi quando alguém estava batendo na porta, fui ver quem era.

Quando abri a porta dei de cara com a Annie e a Evangeline.

— Oi, papai— A pequena diz em russo.

— Oi, pitica, o que veio fazer aqui?— Pergunto olhando para ela.

— Eu vim ficar um pouco com você, posso?

— Claro que pode! Entra— Abro caminho para Evangeline passar.

Olhei para Annie que parecia estar incomodada.

— Vai querer entrar?— Pergunto

"Diz que sim, por favor!"

— Não, eu só vim mesmo deixar a Angel– Annie responde

— Ok, de tarde eu deixo ela lá no seu quarto— Falei

Annie não disse nada, ela apenas saiu. Fechei a porta e voltei a dar atenção para Evangeline, agora eu vou descobrir o que a Annie falava para ela sobre minha pessoa.

— Eu já estava perdendo as esperanças de você aparecer, papai— Evangeline se senta na cama.

— Como assim, Angel?— Franzi o cenho.

— Enquanto você estava fora, a minha mãe disse que você vivia no trabalho e por isso você nunca aparecia em casa para ver nós duas— Evangeline responde.

Em uma parte eu me senti mais aliviado, pelo visto a Evangeline não sabe que a Annie escondeu a gravidez de mim e nem contou as coisas que eu aprontei com ela.

— Pois é, eu... eu trabalhei muito mas agora estou de volta, vou ajudar você no que for preciso— Me sentei ao lado de Angel.

— Agora você vai poder voltar pra casa, assim a gente vai brincar muito e vamos poder gravar lives junto com a mamãe!— Evangeline fala toda ansiosa mas eu pedi para ela ficar calma e comecei a explicar pra ela como ia funcionar as coisas.

— Angel, uma coisa de cada vez. Eu fiquei sabendo que sua mãe está preservando a sua identidade e ela está completamente certa, por enquanto as pessoas ainda não podem saber que eu sou o seu pai, entende? Você ainda é muito nova para entender mas quando for o tempo certo vamos contar toda a verdade, tudo bem?— Acaricio o rosto de Angel.

— Tá bom, papai

De Repente Na Live 2- Roman Partizan Onde histórias criam vida. Descubra agora