Essa Eu Fiz Pro Nosso Amor, (guri mc - batalha de rima) !HIATUS!

02; High School Sweethearts

"Podemos apenas ser sinceros?
Esses são os requisitos
Se acha que pode ser o meu único amor verdadeiro"
— Melanie Martinez, (High School Sweethearts)

(ponto de vista: Raquel.)

Seus lábios tocaram sua pele tão suavemente que em um arrepio, ela acordou. Raquel deu um pulo quando notou com o que havia sonhado, completamente idiota e estranho. Ok, Guri era estupidamente lindo, mas sonhar com ele? Eles se conheceram literalmente na noite anterior!

O ambiente ao seu redor era estranho, como assim ela não havia retornado para sua própria residência? Se sentou na cama e desceu as escadas, indo de encontro com seu tio.

— Raquel, eu iria te acordar agora. - Ele riu. — Tem café da manhã na mesa, vem. - Ele a chamou, e em passos lentos ela foi, pegando o próprio celular e notando mensagens de sua mãe nele.

"Seu tio irá te explicar uma coisa"

"Me desculpa"

"Eu te amo muito, querida."

"Eu fiz o possível, juro."
Visto, 10:26.

Sua expressão foi tomada por uma confusão no mesmo instante.

— Que porra é isso? - Ela estendeu seu celular na direção dele, que leu tranquilamente. — O que tá acontecendo, tio Bob?

Ele respirou fundo, parecendo com receio em comentar.

— Eu vou falar, mas primeiro, coma e vá para a sala de reuniões no andar de cima. - Ele disse, a guiando até a cozinha.

— Não! Me explica agora! - Ela falou, respirando fundo. Irritada.

— Come primeiro, eu juro que vou contar, fica calma. - Ele disse, e ela ficou em silêncio. Ele saiu de perto e ela se sentou na mesa.

Olhou os pães e a comida em sua frente, devorando algumas coisas, mas não tantas. Assim que finalizou sua refeição, subiu as escadas indo para o andar de cima e entrou na sala, batendo na porta com antecedência. Ela estava mais calma agora.

— Pode entrar. - Escutou uma voz do lado de dentro e ela arreganhou a porta, a fechando. — Sente-se. - Era Alva ela sorriu e se aproximou dele, se sentando ao seu lado.

Ela sorriu ao ver, depois de tanto tempo, mas tinha que levar as coisas a sério pois parecia ser sério.

— Raquel. Seus pais passam por uma dificuldade financeira semi-igual a muito tempo, você sabe. - Ela assentiu quando Bob começou. — Hoje, sua mãe me contou que foi demitida. E, ela não vai mais conseguir manter você em casa. Não está conseguindo sequer manter mais de uma pessoa lá. É um salário mínimo e três pessoas, não dá pra continuar. - Ele respirou fundo e Raquel mordeu o lábio inferior, evitando um choro. - Eu dei um pouco de dinheiro para ela, pois vocês são minha segunda família, e esse tipo de coisa é deprimente de acontecer. Seu pai foi internado em uma clínica para processo de reabilitação. Se livrar das drogas. Mas sua mãe falou que, se você continuasse com ela, jamais realizaria seus sonhos, jamais sairia daquela casa, ela não conseguiria fazer você ser feliz. - Ele falou, e ela tentava entender tudo, mas seu coração se partia com cada palavra. — Seus pais saíram da cidade, voltaram para o interior, não sei qual cidade. Mas sei que eles ficarão bem. - Bob concluiu e ela assentiu, colocando as mão nos rosto. — Você vai morar aqui a partir de hoje, ok?

Ela estava desabando, mas assentiu, tirando as mãos do rosto, ele ficando vermelho, dando a entender que ela estava com vontade de chorar, e não era mentira.

— Phoenix, conversei com Alva, e ele me disse que você poderia ser nossa assistente. Morar aqui, ajudar em algum marketing ou outros, mas também queremos que você foque nas rimas porque eu sei que você chega longe. - Seu tio disse e ela assentiu. — Tudo isso está de boa pra você?