CAPÍTULO 1 - Escrava.

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HIRA é imensamente grata a Nihan e Ozan, ambos lhe deram carinho quando ela estava desmoronando

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HIRA é imensamente grata a Nihan e Ozan, ambos lhe deram carinho quando ela estava desmoronando. Após a irmã de Orhun ser ameaçada pela gangue por ajudar uma escrava fugitiva, eles começaram atormentá-la com invasões em sua pousada à noite, ou vigia-la durante os atendimentos de graça aos pacientes e moradores próximos ao deserto. O conflito chegou a um ponto, que, os mercenários learam-na de volta à estaca zero. Foi uma tristeza. Demirhanli não gostava nem um pouco de sentir-se incapaz para salvar a prisioneira.

Semanas depois, o chefe da máfia chamado Cezar queria aparentar deixar as diferenças de lado por meio da jovem; que fez bolinhos com muito amor para sua nova amiga, foi o único dia que ele permitiu que Hira fosse até o hospital improvisado. Toda feliz, ela presenteou Nihan com um sorriso no rosto e um brilho de agradecimento no olhar... A mesma disse que “seria impossível que suas mãos assassem algo ruim, comentário seguida de Hira”. “Que estranho. Esses bolinhos ficaram mais escuros do que o esperado... Há algo de errado neles?”

“Não, minha querida! Vá tranquila, mesmo eles tendo ficado escuros demais, aposto que o sabor deve estar divino”.

“Está bem. Então, eu já vou. Tenho que terminar o meu trabalho”.

“Não fique triste, eu te prometo que vou tirar você daqui... meu irmão gêmeo logo chegará para nos levar à Turquia”.

“Muito obrigada, irmã Nihan”.

“De nada, carinho... Você vai ver, irá morar conosco e terá uma vida diferente de agora em diante. Irei protegê-la, Hira!”

Instantes depois, Nihan começou a passar muito mal. Dores no estômago, tonturas, vômitos e alucinações por ser envenenada. Infelizmente faleceu, sendo Hira Hedim a última vê-la com vida.

(...)

ANDANDO pelas ruas isoladas, mas cheia de bandidos que vigiavam sempre os seus prisioneiros, ainda mais os sequestrados recentemente pois eles martelam um plano de fuga na mente, daquela região próxima ao deserto. Ela não tinha uma vida normal: não se lembra dos pais pois era muito pequena e aos 5 anos de idade sofreu um acidente de carro em chamas, causando a morte dos seus queridos e amáveis pais adotivos, sendo a única sobrevivente. Sendo vendida logo após ser resgatada por uma família gananciosa e sem coração... não aguentando a ficar com a menina, em poucos dias viveria um sofrimento sem fim. Vivendo sozinha... mal tratada e espancada diversas vezes por seus donos cruéis, sem piedade alguma, Hira era passada de mão em mão ouvindo as mesmas palavras “Você é uma inútil, não presta pra nada e só continua lerda nos seus afazeres! Limpa tudo rápido ou vai ficar sem comer ou beber água”. Um homem negro se aproximou dela de repente, segurando sua arma apontada para a prisioneira, encurralou-a num beco onde ali ninguém passava; gritou no instante que deu um tapa muito forte em sua face:

Esaret - (Cativeiro) - 01.Onde histórias criam vida. Descubra agora