Orhun é um empresário de sucesso que foi criado em uma família rica, mas sem amor, junto com sua irmã gêmea Nihan, a irmã mais nova Nursah e sua mãe fria e distante, Afife. Há algum tempo, Nihan partiu para fazer trabalho voluntário como médica na E...
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ORHUN sentia muitas emoções ao mesmo tempo. Já estava triste pela morte de Nihan, mas ficou apavorado com o que ia acontecer com seu pai - que pensou que estivesse morto - e do nada ele aparece, causando um turbilhão de dúvidas na mente. O ódio por sua mãe só aumentava ao ver Seiht internado, ela escondeu por todos esses anos o seu querido pai. Se suas irmãs soubessem o quanto aquela mulher é mentirosa, talvez nunca mais teriam contato e convivência evitando a abrir a boca para falar com a mãe. Um cansaço emocional não ajudava a ser frio e nem ter controle sobre suas emoções, muito menos o comportamento ansioso.
Hira esperava do lado de fora. Sentada numa cadeira, pensando o quanto Orhun deve estar sofrendo com tudo. Não conseguia entender como Afife podia ter mentido em todo esse tempo, queria confortá-lo, contudo achou melhor não o fazer, sabendo da grosseria que seria tratada pois ele nunca gostou que ela fosse falsa ao ponto de abraçá-lo; sentindo pena que não condiz com o comportamento e caráter de assassina, então ela cruzou os braços e encostou-se no banco, fechando os olhos com a intenção de relaxar um pouco.
Assim que ele saiu, pegou o braço dela e a olhou amargamente.
- Eu vou pra casa e já volto! Fique e me espere, preciso tirar satisfação com a minha mãe. - ela massageou o braço dolorido após Orhun soltar - E NEM PENSE EM FUGIR.
O peso das palavras atingiu Hira, que de tanto medo o obedeceu.
(...)
Ele estava uma fera quando chegou à mansão Demirhanli e bateu com tudo a porta assim que entrou na sala de estar, seus olhos castanhos transmitiam o ódio que estava sentindo por sua mãe, encarou a mulher, dando passos firmes e rápidos; com os punhos cerrados e o semblante cheio de fúria pela mentira dolorosa e incabível de Afife, se aproximou berrando aos quatro ventos ao instante que Periam, Nursah, e Eda se entre olharam assustadas.
- MÃE!!!!! - olhou profundamente nos olhos da mulher mais velha. - COMO PÔDE ESCONDER QUE MEU PAI ESTAVA VIVO TODO ESSE TEMPO!? Achou mesmo que eu não descobriria?
- Mas o que é isso! Como se atreve. - Afife não gosta nem um pouco da afronta do filho, diz com pesar ao instante que acompanha os movimentos de Orhun Bey - Como você ousa falar comigo neste tom, Orhun? Tente acalmar os nervos ou eu não respondo por mim mesma.
- O quê? Mãe, isso... é verdade!? - Nursah perguntou, ainda bastante confusa do que ouviu sair da boca do seu irmão mais velho. - Como...
Ela não pôde terminar a frase. Seus pensamentos acelerados ao mesmo tempo a fizera chorar, pois não estava entendendo nada daquela briga.
- Nursah, fica fora disso. - pede a senhora Demirhanli - Esse é um assunto entre eu e seu irmão.
- Chega! Ela tem todo o direito de saber - bufou ele, muito irritado. - NOSSA MÃE TEVE A FRIEZA DE EXPULSAR O PAI DE CASA QUANDO ÉRAMOS CRIANÇAS, ENTÃO O OBRIGOU A FORJAR SUA MORTE! - Orhun expirou e em seguida, apontou o dedo indicador para Afife. - Você não tem o menor respeito por nossa família! Por seus filhos...!!!
