CAPÍTULO 4 - O idoso do cemitério.

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A cozinheira preparava desde cedo o café da manhã na mansão com sua filha Gülnur

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A cozinheira preparava desde cedo o café da manhã na mansão com sua filha Gülnur. Kara preparou o suco de melancia no liquidificador, depois tirou do forno os pães caseiros e botou-os sobre o balcão, já Gülnur; misturava todos os ingredientes para o molho picante e meio adocicado, Zagreb entrara chamando as outras duas empregadas.

- Sra. Afife deseja tomar o café da manhã - avisou ele, meio emburrado. - Quantos minutos a mais para tudo ficar pronto?

- Mais ou menos uns 20 minutos, não se preocupe. - Kara respondera. O mordomo saiu, e a filha comenta:

- E Hira, ainda não levantou, mamãe?

Orhun brota na cozinha.

- Bom dia - deseja as duas mulheres.

- Tenha um bom dia, senhor Orhun Bey. - diz Gülnur, educadamente.

- Está na hora do meu café, estranho... Hira nunca se atrasa.

- Se me permite, ela não tem comido ultimamente em todas as refeições. Notei que anda muito abatida, e me disse que estava tendo enjôos matinais.

Disse a mais velha.

Caminhou até o quarto da menina e deu sua primeira ordem:

- Vai comer. Kara disse que você não tem se alimentado, se irá me servir de agora em diante, tem que estar bem fisicamente.

- Ok, mas não sei se vou conseguir. A noite passada me deixou bastante abalada.

- Então come um pouco, nem que seja metade de um prato.

***

Pela manhã Hira fez o serviço dando o seu melhor, e ao sair para o jardim, Nursah estranhou ver uma nova funcionária, pois conhecendo sua família, sempre costumam avisar a chegada de um novo empregado. Um sorriso discreto, transmitindo curiosidade para a jovem que aparenta ter sua idade.

- Posso ajudar em algo? - indagou Hira, respirando profundamente.

- Creio que não fomos apresentadas. - fala Nursah - Sou Nursah, irmã mais nova do Orhun.

Ela balança a cabeça.

- Hira. Ele me trouxe da África.

- Que legal, talvez possamos ser amigas.

A jovem assente.

Nursah percebe o quanto a garota está muito triste, então tenta conversar. Por outro lado, Hira não queria estar perto da irmã do senhor Orhun, ele não ia gostar nada se soubesse da aproximação da assassina de Nihan com a caçula, iria xinga-la até o amanhã permitir. Apontou para uma mesa afastada do quintal, localizada no jardim, beirando o barranco.

- Minha nossa... você está muito pálida! - disse uma Nursah um tanto aflita. Segurou o corpo dela ao cambalear para o lado esquerdo. - Venha, vamos sentar um pouquinho.

Esaret - (Cativeiro) - 01.Onde histórias criam vida. Descubra agora