HAVIA sangue na camisa branca dele, o sangue dela tinha escorrido pelo peito e ombro esquerdo de Orhun. Ele a levou correndo dali, dirigindo o mais rápido possível para que Hira não morresse. Não entendia por que ela tinha se arriscado pra salvar sua vida, primeiro porque a humilhava e torturava a mente dela com palavras cruéis com o objetivo da vingança, e segundo; ela deveria no mínimo desejar a morte do empresário por ser o homem mais sem coração do mundo, Hira não podia ser tão boa para não querer que Orhun morra, certo? Sua mente desesperada não encontrava nenhuma resposta que explicasse o fato dela de defendê-lo com unhas e dentes sem ter uma aproximação com ele. Esperava em frente do centro cirúrgico separado por uma porta que era extremamente proibido a entrada de acompanhantes de pacientes. O coração quase salta do peito - algumas lágrimas insistem em rolar por sua face - mesmo tendo controlado o choro. Jamais admitiria que estava preocupado com o estado da moça. Mentira para si mesmo quando fingia demonstrar desprezo pela jovem dizendo-lhe insultos e xingamentos, que ela devia estar bem apenas pra sua vingança ocorrer bem sucedida. Inquieto ficou sentado balançando as pernas enquanto mexia suas mãos aguardando os médicos falarem alguma coisa. Ficou um bom tempo ser ter notícias sobre Hira e nem o que estava acontecendo com ela. Duas agonizantes horas se passaram e nada.
(...)
As duas crianças coreanas brincavam em um parquinho de um shopping milionário. Serkan, o irmão mais velho de 9 anos tinha seu corpo deslisado toda vez que a irmã caçula Yumi, o empurrava com toda força para abaixo do grande escorregador roxo escuro - era tão escuro que por dentro não podia-se enxergar nada - e esse escorregador era mais assustador do que os outros; a garotinha de 4 anos não gostava da sensação de subir em todos aqueles brinquedos, parecia que lá não podia sequer respirar. Ele amava se divertir nos vários tipos de escorregadores onde todos levavam à uma enorme piscina de bolinhas. Pura diversão! O primogênito mal se lembrava quando sua mamãe ainda era viva, mas os pequenos fleches de detalhes do rosto formoso da mulher lhe encorajando quando o mesmo fizera dois anos, a idade permitida para entrar no labirinto de castelos, escadas e os escorregadores mais esquisitos do mundo cujo alguns deles eram meio peculiares. Ia na frente olhando de vez em quando para trás e ver se a irmãzinha o seguia, um caminho escuro entre túneis e escaladas que davam calafrios ao olhar pra cima, o primeiro degrau já fora cansativo para o menino contudo ainda assim continuou a explorar o ambiente que tanto conhecia de cor e salteado dês de bebê, um túnel amarelo aparecia ao esticar os braços finos a fim de alcançar o andar superior e por soltar um suspiro fatigado logo no instante que seu corpo foi com tudo na superfície dura, resultando num barulho alto que machucou a barriga e o rosto em uma só vez. Yumi acompanhava seu irmão nas aventuras mesmo que não gostasse e sentisse o frio por sua barriguinha fofa. Pedia que a ajudasse.
- Serkan, eu não alcanço. - murmura a menina dos cabelos chanel, pretos e lisos. Os olhos puxados lhe torna mais fofinha.
Antes que esticasse o braço, uma criança mal educada derrubou-a e Yumi caiu com o bumbum no chão. Fez careta em seguida. Outra e mais outras crianças passavam a sua frente, causando um trânsito porquê Serkan era o primeiro da fila, atrapalhando a pressa dos impacientes. Ele fora atropelado e esmagado (por sua magreza e finura) acabou sendo empurrado para os próximos túneis: cada um de uma cor, não teria como voltar e arranjar briga com as crianças, havia de fazer a volta completa do brinquedo. Possui três grandes escorregadores, vermelho, creme com um fundo amarelo, e o roxo que por dentro chegava a ser preto de tanta escuridão. Túneis... labirintos, e escadas ligando um escorregador ao outro.
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Esaret - (Cativeiro) - 01.
RomanceOrhun é um empresário de sucesso que foi criado em uma família rica, mas sem amor, junto com sua irmã gêmea Nihan, a irmã mais nova Nursah e sua mãe fria e distante, Afife. Há algum tempo, Nihan partiu para fazer trabalho voluntário como médica na E...