Hollywood, 1987
Mais uma festa na mansão de meu pai, famoso produtor de grandes filmes, Richard Fontana. Toda essa coisa de vida de luxo não era novidade para mim, na verdade estava brevemente cansada para tolerar ficar nesse local.
Desci as escadas caminhando em direção ao meu pai que estava me aguardando.
- Natalie, se comporte filha. Fique longe dos diretores e principalmente de atores.
Esse era um grande problema que vinha ocorrendo em meu cotidiano, meu pai me proibiu de seguir uma carreira artística, ou seja destruindo meu grande sonho de ser atriz, principalmente tendo prioridade por ser sua filha.
Por mais que ele produza filmes de diversos gêneros, dentro de casa é um homem conservador que zela pela opinião alheia. Sempre me dizia que atrizes não são bem vistas, pois dormiam com qualquer um, e esse não é seu plano para mim.
Ele talvez tenha razão por parte, alguns diretores sujeitam as mais novas atrizes a lhe dar prazer em troca de papéis e fama. A maioria acaba cedendo ou sendo obrigada.
- Não se preocupe papai.
Digo e ele sorri para mim faço o mesmo e o abraço, essa é a imagem que passamos para a mídia mundial. Um bom pai e sua filhinha, pelo menos era assim que eu me portava na sua frente. Mas com quase 18 anos não conseguia controlar minha atração e hormônios.
Em Hollywood, os homens adoram mulheres jovens de olhares inocentes, mas de atitudes fatais. E foi dessa forma que eu acabei indo para a cama pela primeira vez com o rapaz que estreiou seu segundo filme esse ano, Brad Pitty, ele tem 24 anos, um ótimo partido que com certeza seria um ótimo marido.
Rezo para que meu pai não descubra, nem imagino o que faria comigo, é algo complicado, não quero decepciona-lo mas confesso que adoraria me tornar namorada de Brad, sei que ele vai ser um grande ator e acho que talvez eu também seria.
Caminhei pelo salão de festa já ficando irritada com toda aquela situação, fingir ser a santinha me cansa de mais, tentando ter alguma ideia para sumir daqui minha atenção foge do meu controle seguindo um caminho. O momento começa a ficar interessante quando avisto aqueles olhos negros, seus cabelos levemente bagunçado caído sobre sua testa pálida, tão jovem.
Um garçom passa e eu pego uma taça de champanhe, não percebo o quanto estou apertando o cristal em minha mão, meu corpo ficou tenso. Analiso de longe o jovem rapaz, havia uma mulher mais velha ao seu lado dizendo alguma coisa, e como se eu houvesse chamado seu nome, seus olhos encontram os meus, imediatamente o contato visual é completamente intenso e avassalador. É como se tudo e todos ao redor tivesse desaparecido e só existia a nós dois.
Dou um gole na bebida gelada umedecendo os lábios, lanço em sua direção um sorriso ladino junto de uma piscadela e deixo o local, saindo de seu campo de visão, na esperança de talvez ele vir me procurar.
Eu o conheço, Johnny Depp. Ao seus 27 anos estreiou no mais novo seriado de televisão 21 Jump Street (Anjos da Lei). Meu pai estava louco para produzir um filme e o colocá-lo como personagem principal, e eu adoraria isso.
Por um momento pensei estar apaixonada por Brad, mas assim que vi Johnny tudo mudou. É como se eu nunca tivesse conhecido o loiro.
- Boa noite senhorita?
Todos os meus pensamentos e funções corporais param de funcionar ao ouvir uma voz tranquila e inebriante soar docemente em meu ouvido, me viro encarando o rosto delicado do ator que trocava olhares comigo a pouco.
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Fanfic𝘚𝘦𝘫𝘢𝘮 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘰 𝘣𝘦𝘮-𝘷𝘪𝘯𝘥𝘢𝘴(𝘰𝘴) à 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦!𝘈𝘲𝘶𝘪 𝘷𝘰𝘤ê 𝘦𝘯𝘤𝘰𝘯𝘵𝘳𝘢𝘳á 𝘪𝘮𝘢𝘨𝘪𝘯𝘦𝘴 𝘤𝘳𝘪𝘢𝘥𝘰𝘴 𝘦𝘹𝘤𝘭𝘶𝘴𝘪𝘷𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘱𝘰𝘳 𝘮𝘪𝘮, 𝘦𝘴𝘤𝘳𝘪𝘵𝘰𝘴 𝘤𝘰𝘮 𝘵𝘰𝘥𝘰 𝘤𝘶𝘪𝘥𝘢𝘥𝘰 𝘦 𝘤𝘳𝘪𝘢𝘵𝘪�...