O que há de errado com esse soldado? Talvez esteja sendo gentil com Elise ou é apenas coisa de sua cabeça. Mas por que ser gentil?
Um bom tempo passa, a garota se sente exausta e com fome. Havia servido dezenas de soldados e não pode degustar de um mísero grão de arroz. Apenas sentir o cheiro e salivar.
As quatro apresentam bastante cansaço, mas continuam o serviço lavando as louças na água quase congelada de um galpão.
Elise podia facilmente fazer amizade com as outras jovens mas uma delas já havia a entregado hoje mais cedo, então preferiu ficar em silêncio.
Havia uma pequena pilha de comida, restos e sobras dos pratos dos soldados. Pronto para jogar no lixo, pois havia tudo misturado.
Um soldado entra analisando o serviço e então pega quatro garfos e entrega para as jovens.
- Bom, fizeram um bom trabalho por serem judias porcas... aqui está o jantar.
Ele aponta para a comida nojenta que estava ali, uma delas chora mas começa a comer. Elise tinha tanta fome que comeria qualquer coisa, menos aqueles restos.
Uma voz grossa chama o soldado que começa a s distanciar.
- Terminem antes que eu volte.
Elise analisa as outras três comendo daquele lixo e prefere não comer, talvez ela arranje algo pela manhã.
- Srta. Ruschel.
O soldado S. Stan a chama, a garota se encolhe e caminha até ele.
- Sim senhor?
Ela mantém o olhar em seus próprios pés enquanto ele a analisa.
- Me acompanhe.
Ela se abraça por sentir frio enquanto caminha seguindo o soldado que parece preocupado, ele olha ao redor antes dos dois entrarem em uma tenda. E por um momento sua vida passa toda diante de seus olhos, ele a mataria?
Assim que entram a lareira está acesa, e há uma mesa de jantar montada.
- Pode se servir...
O rapaz oferece mas ela fica um pouco assustada, por que ele daria de comer a ela?
- Por que está fazendo isso comigo?
Ela pergunta analisando o rapaz que pega um casaco de lã e coloca sobre o corpo da jovem.
- Eu vi esse pingente... e me lembrei de sua família. Os Ruschel foram muito bons com a minha família. Seu pai quem cuidou de minha mãe que veio a falecer com câncer.
Seus olhos estão surpresos, Elise mal pode acreditar que aquilo é real, talvez essa seja a chance dela sair daquele lugar.
- Então você sabe que não somos judeus... me ajude a provar isso, eu preciso sair daqui.
O desespero a domina.
- Mantenha a calma... podemos tentar isso mas com tempo. Relaxa e come.
Ele diz e segura uma de suas mãos e a guia até a cadeira. A jovem respira fundo e se senta servindo-se e comendo educadamente mas adoraria comer tudo de uma vez.
Durante o jantar Elise conta como tudo aconteceu e Sebastian se mantém atento a sua história, ele percebe o quão ela estava acostumada com seus cabelos e se sentia incomodada. Ele pega um lenço que havia em suas coisas, pertencia a sua mãe cujo cabelo havia sido rapasdo também.
- Você pode usa-lo... era de minha mãe.
O lenço verde escuro é colocado em sua cabeça e se destaca, os olhos do rapaz brilham ao ver como ela havia ficado mais bonita.
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