Passei a tarde toda mergulhado em uma frustração profunda, perdido em meus pensamentos. Por que até hoje eu não tinha pensado essas coisas sobre Sophia? Refletindo, percebi que seu comportamento havia mudado há algum tempo, mas apenas hoje tudo mudou de repente.
A garotinha que costumava brincar com Meredith depois da aula havia desaparecido, e em seu lugar surgiu uma jovem mulher bonita e atraente, que dominava meus pensamentos como um furacão. Seus gestos, antes inocentes, agora carregavam uma graça encantadora, e sua presença me deixava inquieto de um jeito novo e inesperado.
Sua risada, que antes eu mal notava, agora ressoava em minha mente, e seu sorriso tinha o poder de iluminar meu dia. Cada encontro, cada palavra trocada, parecia imbuído de um significado que eu não conseguia mais ignorar. Sophia não era mais apenas a amiga de infância de Meredith; ela havia se transformado na mulher que ocupava meus pensamentos, provocando sentimentos que eu não sabia que era capaz de sentir.
E, assim, passei a tarde lutando contra essa nova realidade, tentando compreender como e por que Sophia havia se tornado o centro do meu universo emocional, mudando tudo que eu pensava saber sobre nós dois.
Assim que termino de enviar alguns e-mails, noto uma movimentação na casa ao lado. Pela primeira vez, vejo Sophia no cômodo que já foi palco de várias cenas dos seus pais, que sempre acabei presenciando de forma inadvertida. O cômodo, iluminado pela luz suave do final de tarde, estava completamente diferente. As cortinas, geralmente fechadas, estavam totalmente abertas, permitindo que a luz natural inundasse o espaço. Sophia estava ali, ocupando o centro da cena de maneira quase teatral.
Dessa vez era completamente diferente, as cortinas estavam totalmente abertas de forma proposital e a garota estava se despindo de costas. Por um momento meu corpo paralisou me fazendo assistir aquela imagem incrível e excitante. Sei que é errado mas não resisto.
E assim que a vejo nua de costas para mim não me aguento, minha ereção já está evidente em minha calça foi inevitável. Antes que ela percebesse que eu estava ali vou para o banheiro.
Ligo o chuveiro com a água fria e tiro minha roupa a jogando no chão sem me importar e em seguida entro em baixo da água sentindo minha pele se arrepiar e fechado os olhos molhando meu rosto na tentativa de que o que acabei de ver vá embora pelo ralo junto da água, mas piorou tudo aquela imagem martelando minha mente me faz descer a mão até meu membro e movimentá-la para cima e para baixo estimulando um prazer intenso.
Talvez eu estivesse mais sensível pelo fato de não me relacionar com alguma mulher há um bom tempo, já que isso não era prioridade em minha vida ultimamente. Acelero os movimentos de olhos ainda fechados lembrando de Sophia, porque essa garota está fazendo isso comigo?
