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Decidi passar alguns dias das minhas férias em Medelín na Colômbia, contra a vontade de meu pai, aliás já fazem 2 anos que acabei o ensino médio e logo logo terei que ir para alguma faculdade, sofrer durante no mínimo 4 anos. Já que meu pai cobra isso de mim.
E pensei que seria uma boa viajar pela América Latina mesmo, antes de me confinar. Meu pai surtou, ainda mais com tudo o que está acontecendo entre a polícia e os narcotráfico. Mas como não sou envolvida com nada disso acredito que nada irá acontecer.
Assim que pisei fora do aeroporto vi que é uma cidade bem comum, nada turística. Mas está bom para um começo, ajeitei minha bolsa em meu ombro e caminhei procurando por um taxi, que não demorou muito para aparecer e me levar até o hotel que reservei.
Depois de alguns minutos no veículo, analiso todas as ruas percebendo que está tudo tranquilo, nada igual que passa na tv. Lugares explodindo, troca de tiros e esse tipo de coisa.
O homem estaciona na frente do hotel, que por sinal é simples. Nada comparado com o Brasil onde eu nasci. Apenas paguei e adentrei o local, pegando a chave e indo direto para meu quarto que está bem limpo e organizado.
Deixo minha bolsa sobre a cômoda e olho na varanda tendo uma boa vista da cidade, respiro fundo pensativa primeiro país que vou e é totalmente entendiante. Principalmente quando não conheço ninguém.
Vou até o banheiro e tomo banho, após me lavar me sento na cama enrolada na toalha e leio a revista que comprei mais cedo, vejo que acontece uma festa tradicional todas as sextas no centro, uma boa para conhecer pessoas.
Coloco um vestido floral que cobre até a metade de minhas coxas, uma sandália sem salto e meu cabelo livre e uma leve maquiagem quase imperceptível. Por fim meu perfume e lá vou eu, saio do quarto trancando a porta e desço as escadas até o Hall, paro na porta e olho ao redor. Está anoitecendo.
Assim que piso na calçada procuro por um taxi novamente e parece que não vou encontrar tão fácil dessa vez. Dou passos lentos e paro depois da calçada me preparando para atravessar a rua.
Escuto gritos masculinos vindo de uma das direções da rua e vejo um homem correndo com uma arma na mão em minha direção.
- Apartese del camino!
O homem diz irritado e quando vai desviar de mim eu dou um passo para desviar dele e acabo indo para o mesmo lado e seu corpo colide com o meu fazendo nós dois cair no chão.
- Você está preso Juan.
Fecho meus olhos me sentando, havia ralado minha perna e estava ardendo. O homem que me derrubou murmurava xingamentos em espanhol, levanto meu olhar para analisar quem havia falado e encontro um loiro de bigode com a arma apontada na direção desse suposto Juan. Suponho que seja um policial.
Outro homem se aproxima colocando algema no homem que está no chão e o puxa para andar e não me preocupo em saber o que estão fazendo. O loiro estende a mão para mim.