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S/N SINGER

Assim que coloquei meus pés na areia fofinha, fui até a margem me arrastando, enquanto tossia tentando tirar a água que engoli dos meus pulmões

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Assim que coloquei meus pés na areia fofinha, fui até a margem me arrastando, enquanto tossia tentando tirar a água que engoli dos meus pulmões.

Deitei no chão de barriga para cima, e fechei os olhos, sentindo aquela sensação de segurança.

Eu só posso estar sonhando. Porque não existe explicação para isso.

Automaticamente, coloquei as mãos no rosto, procurando meus óculos. Graças a Deus, eles estavam aqui.

Sentei-me na areia, e olhei em volta. Logo atrás de mim, tinha uma densa floresta verde e florida.

Tentei ficar de pé, cambaleando um pouco. Eu tinha duas opções: ficar aqui deitada na areia esperando que alguém viesse me socorrer e me levasse para casa, ou adentrar a floresta e procurar eu mesma por ajuda.

Se eu ficar aqui, eu posso ser devorada por um bicho. Se eu entrar na floresta, também. Mas, pensando por outro lado, ficar aqui e esperar seria entediante.

Então, comecei a andar pela floresta sem rumo, em busca de alguma alma que pudesse me dizer onde estou e como retornar para casa.

Olhando em volta, eu senti como se... eu já tivesse visto este lugar antes. Não sei, parecia... familiar.

Eu estava em sinal de alerta o tempo inteiro. Passei um tempo caminhando sem rumo, e quase pulei de susto quando pisei em um galho seco.

Isso nem parece ser real. E se eu voltasse para a praia, fechasse os olhos e esperasse que eu acordasse na minha cama fofinha e cheirosa?

Eu estava cogitando seriamente essa ideia, mas assim que pensei em recuar, eu escutei barulhos.

Mas dessa vez não era eu pisando em um galho velho, olhei até pra as solas dos meus sapatos para conferir. Automaticamente, meu coração acelerou.

O que eu esperava encontrar adentrando em uma floresta desconhecida e que eu não fazia ideia de onde fica?

Olhei em volta, tentando identificar a direção dos barulhos.

Novamente, os mesmos barulhos. Mas eles estavam cada vez mais altos.

Eram passos? Eu não conseguia identificar. Não pareciam de uma pessoa só, ou de um bicho só.

Automaticamente comecei a recuar de mansinho, mas acabei dando com as costas no tronco de uma árvore, soltando um pequeno urro de dor.

— Parada aí!— disse uma voz masculina, surgindo por trás de mim, e colocando alguma coisa afiada na minha garganta.

— Como você espera que eu me mexa?— respondi, juntando toda a coragem que eu tinha, sentindo a lâmina cada vez mais imprensada contra o meu pescoço.

O dono da voz masculina saiu de trás de mim, com a... espada? Aquilo era uma espada? Mas, enfim, seja lá o que for, ele ainda pressionava na minha garganta.

flipped.- Edmundo Pevensie & S/nOnde histórias criam vida. Descubra agora