𝐄𝐔 𝐀𝐂𝐎𝐑𝐃𝐎 𝐂𝐎𝐌 barulhos daquelas máquinas de hospital, eu abro os olhos e olhos e vejo Manjiro ao meu lado, sentado em uma poltrona, dormindo como um anjo.
Me sento na cama, mas sinto dor em meu ombro, oque faz eu soltar um gemido de dor, fazendo Manjiro acordar no pulo.
Ele olha para mim, seus olhos ganham um brilho inexplicável, ele vem um minha direção pegando meu rosto em suas mãos, analisando, para ver se eu estava bem.
—Manji... Ta tudo bem.. —ele me olha com lágrimas nos olhos.
—eu te coloquei em perigo, eu prometi a mim mesmo que não iria fazer isso.. Mas eu fiz, desculpa..—ele fala colocando o rosto na cama.
Eu peguei seu rosto em minhas mãos, fazendo ele olhar para mim, seus olhos estavam cheios de lágrimas, fazendo eu limparam com o polegar.
—você não saberia que aquilo iria acontecer, e só foi um tiro no ombro, ta tudo bem..—dou um sorriso, tentando passar conforto.
—e se fosse na cabeça? Eu nunca me perdoaria, eles estavam atrás de mim, não de você! —ele isso afastando o rosto de minhas mãos.
—Manji..
—te vejo em casa, Sanzu vai te buscar quando você tiver alta, só queria estar aqui quando acordasse.. Eu te amo..—ele disse dando as costas e saindo do quarto de hospital.
Eu me deito na cama novamente, tentando pegar no sono, enquanto pensava na dor que aqueles olhos ônix carregavam.
Uma semana depois..
Eu estava completamente curada, então por que eu tinha que sair do hospital de cadeira de rodas, por que?
Eu estava sendo levada de cadeira de rodas pelo Sanzu em direção ao carro.
—pra que isso, foi só um tiro no ombro, não nas pernas! —digo com o Sanzu enquanto ele me leva até o carro.
—você tomou um susto muito grande, além de que, um tiro é um tiro! —ele fala parando perto do carro.—o chefe vai ficar muito feliz por você estar bem.
—ah.. O Manji.. Ele ta bem? —digo quando Sanzu me pega no colo, para me colocar no banco, sendo que eu sei andar.
—não tanto, ele parece sentir sua falta, sabe, ele acha que foi culpa dele por você ter tomado um tiro.. —ele diz fechando a porta e indo em direção ao banco do motorista.
—ele não apareceu no hospital desde quando eu acordei..
—ele estava.. —ele se interrompe em sua frase e começa a dirigir.
—estava? —pergunto com curiosidade.
—nada, só vamos para casa.. —disse me olhando de canto.
Depois desse diálogo eu fiquei quieta, muito estranho, como se ele tivesse me escondendo algo, mas não vou falar nada.
Ele dirige pelas ruas movimentadas, e eu olho as pessoas nas ruas, livres, felizes, tão..
—chegamos! —ele fala parando o carro.
Fiquei tanto tempo pensando que eu nem percebi que chegamos.
Sanzu me tira do carro e caminha comigo no colo até em casa.
Ele para na porta e me coloca de pé, delicadamente na frente dela, e me entrega uma chave que tinha um dorayaki de pelúcia pendurada de chaveiro.
—fofo.. —digo pegando o chaveiro na mão.
—então.. Eu já vou, tamo cuidado com o Manjiro..—ele falou dando as costas.
Como assim..
Eu abro a porta, entro e logo tranco ele por dentro.
Eu sinto o cheiro de álcool no ar, me deixando com ânsia de vomito, nunca fui forte para álcool.
—Manji.. Manji! —digo caminhando pela casa, passando pela cozinha, lavanderia, sala, escritório, banheiro, até eu chegar na porta do quarto.
Quando abro ela sinto o cheiro do álcool mais forte.
Eu vejo Manjiro deitado na cama, com uma garrafa de whisky na mão, adormecido, parecendo um anjo.
—Hmm, [Nome].. N-não me dei.. Xe... Eu... —ele disse com a voz embriagada.
Eu chego mais perto dele, tirando a garrafa de sua mão e colocando na cômoda, e encostando minha mão em seu rosto.
—eu to aqui.. Ta tudo bem.. —dou um sorriso, mesmo sabendo que ele está com os olhos fechados.
—[Nome].. Eu quero você.. Para.. Sempre.. —ele disse me agarrando e me puxando para cima dele.
—Manji, vamos tomar banho, tirar esse cheiro de bêbado..
—eu.. —ele abre os olhos, mostrando seus olhos predadores direcionados para mim, sempre para mim.
—vamos.—bato em seu braço e me levanto de cima dele, fazendo ele resmungar.
Eu puxo seu braço para ele levantar, apesar de eu não ter muito força corporal, eu posso ser teimosa e insistente quando quero.
—vamos, vamos! Você não vai ficar com esse cheiro se quiser ficar do meu lado! —eu falo e ele se levanto rapidamente, mas logo se senta na cama por fraqueza.
Ele se levanta e anda com meu apoio, eu levo ele para o banheiro, abrindo o chuveiro na água gelada para ele cair na banheira.
—vamos tira as roupas. —ele faz uma cara maliciosa com a minha frase.
—mais já? Nos já fizemos antes mas..
—para tomar banho, imbecil!—digo cruzando os braços, esperando ele tirar.
Ele começa a tirar as roupas, tirando a camisa, mostrando seu abdômen, e tirando sua calça, que parecia que ele havia voltado de uma reunião.
Quando ele foi tirar sua cueca, eu virei o olhar para o outro lado, por pura vergonha, fazendo Manjiro dar uma risada gostosa de se ouvir.
—você é sempre tímida né? —ele disse se aproximando de mim, com aquela cara de safado.
—só entra na banheira.—disse dando espaço para ele entrar.
Ele coloca o pé de la e tira rapidamente ao perceber que esta frio, mas eu empurro ele, fazendo ele cair na banheira.
—filha da... —ele disse me olhando com ódio.
—toma banhinho direitinho, ok? —disse dando um sorriso e saindo do banheiro para procurar roupas para o coitado.
Eu começo a procurar as roupas no guarda roupa dele, eu abro umas gavetas, procurando uma cueca para ele, mas vejo uma caixinha de veludo, preta, bem bonitinha.
Eu abro e vejo duas alianças, lindas, tinha pedrinhas bem bonitas, eram pedras brancas e vermelhas, talvez rubi e diamante?
Eu fecho a caixinha e guardo quando Manjiro sai do banheiro de toalha, ela só amarrada na cintura.
Ele me olha com os braços, um olhar predador, e um sorriso malicioso, me olhando de cima para baixo.
—satisfeita princesa? —ele disse dando passos para perto.
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Palavras:1047Não revisado
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𝐕𝐄𝐍𝐃𝐈𝐃𝐀-𝐌𝐚𝐧𝐣𝐢𝐫𝐨 𝐒𝐚𝐧𝐨
Фанфіки[Nome], uma mulher jovem, linda e virgem, aos 21 anos é colocada em um leilão para pagar a dívida de seu pai em um jogo. Ela é comprada pelo líder da organização criminosa mais poderosa e perigosa do Japão. Isso faz a nossa protagonista duvidar de...