𝟙𝟜

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𝐀𝐒 𝐔́𝐍𝐈𝐂𝐀𝐒 𝐂𝐎𝐈𝐒𝐀𝐒 𝐐𝐔𝐄 eu conseguia ouvir eram gritos e mais, gritos, mas quando tudo ficou em silêncio eu estranhei, sabe, o escuro sempre me deu medo, mas eu segui lutando contra ele, para no fim eu ser tomada por ele..

Não!

Eu abril os olhos com rapidez, só conseguindo enxergar borrões brancos, luz forte, parecia que eu estava no hospital, pelo barulho de uma máquina fazendo um barulho insuportável.

Eu sinto um peso no meu braço, vendo a cabeleira branca, da pessoa que eu tanto amo, e ele estava dormindo tranquilamente, parecia estar nos céus.

Eu mexo um pouco o braço, fazendo ele levantar a cabeça rapidamente, olhando para todos os lado, mas logo olhar para mim, fazendo eu soltar um riso vendo sua cara surpresa.

—você.. Você.. —eu vía suas lágrimas ameaçando cair de seus olhos, parecia que ele não acreditava no que vía.

—é eu! Por que esta tão surpreso?

—você ficou desacordada a semanas, pensei que.. Que não ai acordar.. —ele disse se aproximando e me abraçando, eu sinto suas lágrimas molhar em minha camisola de hospital.

Eu passo minhas mãos pelos seus cabelos sedosos, fazendo um cafuné, consolando ele.

—fui eu que tomei um tiro e você que chora?

—três..—ele fala com a voz abafada.

—oque?

—três tiros, quando Kisaki acertou pela primeira vez, eu atirei nele, dois outros caras atiraram em você no chão, querendo garantir que você ficasse morta..—ele diz limpando as lágrimas e parando de me abraçar.

—oh.. Por causa disso estava preocupado?—eu me ajeito na cama.—se eu não tivesse ido ao mercado aquele dia..

—não foi culpa sua, foi minha, deveria ter levado você, ou ter ido mais cedo para casa.. —ele da um soluço, parecendo querer voltar a chorar.—eu fiquei tão desesperado, eu não podia perder você, eu não quero perder você..

—não vai.. —eu dou um abraço nele, fazendo ele passar seus braços pelas minhas costas, fazendo eu gemer de dor.

—merda! Desculpa! —ele se afasta de mim, vendo que tocou em meus machucados.

—tudo bem.—dou um sorriso.—quando eu vou para casa, a comida do hospital é horrível, já fiquei aqui algumas vezes.

—os médicos falaram que se você estivesse bem mesmo, umas 2 semanas depois que acordasse, mas talvez você não esteja tão bem assim.—ele disse chegando perto do meu rosto, analisando ele.

—eu to ótima, posso sair daqui andando agora!

—vou chamar um médico. —ele se afasta de mim e vai em direção a porta. —não faça nenhuma besteira! —ele sai.

—claro..

𝟐 𝐬𝐞𝐦𝐚𝐧𝐚𝐬 𝐝𝐞𝐩𝐨𝐢𝐬.

Talvez não fosse tão ruim ficar no hospital, desde que tivesse a presença dele, mas a comida também não ajudava, estava com saudades da minha comida.

Sanzu estava empurrando minha cadeira de rodas pelo hospital, até o carro, que estava lá fora.

—sabia que eu posso sair andando?

—mas não vai, Manjiro e os médicos falaram que você precisa de descanço.—ele disse empurrando a cadeira mais forte.

Eu apenas solto um suspiro vendo a saída do hospital, e vejo uma cabeleira branca encostada em um carro, bem bonito.

Sanzu me leva até o carro, fazendo Manjiro se virar para mim e dar um sorriso lindo, eu poderia ficar admirando pelo resto da vida.

—coloca ela no carro Sanzu, com cuidado! —ele diz abrindo a porta de trás do carro.

Sanzu me pega no colo e me coloca lá, Manjiro pega a cadeira de rodas e coloca em algum lugar que eu não vi, ele entrar no carro e senta ao meu lado.

—tudo bem, os médicos te trataram bem quando eu não estava lá? —ele disse analisando meu rosto com as mãos.

—to bem, ta tudo bem! —digo rindo da forma que ele estava preocupado.

—tudo bem... —ele solta um suspiro, passando o braço pelas minhas costas, agarrando em minha cintura, me trazendo para perto.

O caminho estava silencioso, Sanzu dirigia, enquanto Manjiro apoiava a cabeça em meu ombro, parecendo querer dormir.

Quando chegamos em casa, Sanzu estacionou, e abriu a porta fazendo Manjiro sair e me pegar em seu colo estilo noiva.

—chegamos! —ele diz abrindo a porta de casa.

ele me coloca no sofá e liga a televisão, colocando algum desenho que eu gosto, indo para cozinha cozinhar.

Eu fico assistindo a televisão, quase pegando  no sono, com aquele sofá extremamente confortável, mas Manjiro chega com a comida, colocando na mesa de centro.

Ela parecia tão apetitosa.

—coma, sei que não gostava da comida do hospital.

—obrigada! —eu digo pegando o prato de comida, logo começando a comer rapidamente.

Nós comemos a comida enquanto assistimos a televisão, quando a comida acaba, Manjiro pega os pratos e lava as louças, logo voltando e se deitando por cima de mim no sofá.

—eu te amo, eu não saberia o que fazer se você tivesse morrido, você é minha luz, minha esperança, meu sol, você é tudo para mim, eu te amo tanto...—ele me abraça no sofá, ainda em cima de mim.

—eu também te amo, eu nunca vou te deixar, nunca.—eu começo a fazendo cafuné em sua cabeça, até que eu sinto ele pesar mais, indicando que ele estava dormindo.

—boa noite..—falo mesmo que seja de dia.

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Palavras:866

Não revisado.

𝐕𝐄𝐍𝐃𝐈𝐃𝐀-𝐌𝐚𝐧𝐣𝐢𝐫𝐨 𝐒𝐚𝐧𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora