𝐀𝐂𝐎𝐑𝐃𝐎 𝐄𝐌 𝐔𝐌 lugar sujo, cheio de musgo, parecendo uma masmorra, daqueles filmes de sequestro.
Eu estava com as mãos ama erradas em duas correntes, fazendo elas ficarem acima da minha cabeça.
Eu estava meia tonta, minha cabeça estava doendo, estava difícil de respirar, tudo em mim doía.
Eu levanto a cabeça, ouvindo o barulho da porta na minha frente se abrindo, me deixando nervosa.
Um homem alto, seus cabelos jogados para o lado, seus cabelos eram loiros, mas tinham mechas pretas, ele usa um óculos, e tem uma cara seria.
Ele vê que eu estou olhando para ele, e da um sorriso malicioso, se aproximando de mim.
—parece que a dama acordou.
—quem é você? Oque eu estou fazendo aqui?—digo tentando manter a calma, não sei do que ele é capaz.
—vou responder suas perguntas em um futuro próximo, agora você só vai ficar quietinha aqui, sem fazer barulho ou bagunça.—ele diz passando o dedo pela minha bochecha, com aquele sorriso que estava me dando ódio.— vou mandar trazer seu lanche.
—eu não quero nada seu! —falei enquanto ele se afastava.
—vai ficar com fome então.
Ele bate a porta de ferro, me deixando sozinha nesse lugar sujo e frio.
"Manji..."
Manjiro on.
Isso acontece quando eu estou fora de casa, por que eu demorei tanto? Tudo isso é culpa minha.
Por que eu simplesmente não levei ela comigo, eu deixava ela em algum lugar perto de mim, SEGURA.
—ficar pensando assim não vai trazer ela de volta.. —Sanzu fala.
—cala a boca! Já tem alguma localização? —digo andando de um lado para o outro.
—não, ele realmente sumiu sem deixar rastros.
Merda!
Eu realmente preciso de um tempo para pensar, um tempo, é.
Eu saio do escritório e dou uma andada pelos corredores, vazios, cinzas.
Eu pego meu celular e entro na galeria, vendo as fotos que eu tirei da [Nome] quando ela estava distraída.
Ela é linda, sua beleza é a de um anjo, sua voz, risada, olhos, boca, eram tudo perfeitos, eu nunca acreditei que eu nunca tinha visto ela antes.
Desde o momento que eu vi ela, frágil, amarrada naquela corda no leilão, eu não sei oque aconteceu, mas eu quis que ela estivesse segura, se sentisse segura.
Eu queria que ela tivesse um lar, não que ela fosse uma escrava sexual para sempre, queria que ela fosse minha.
Eu gostei tanto quando pegamos intimidade, ela não sente mais medo de mim, e eu me sinto feliz por conta disso, eu posso tocá-la sem ela recuar de medo.
Eu quero ficar perto dela novamente, sentir o cheiro de seus cabelos, ver seu lindo sorriso, ouvir sua voz e sua risada, que são uma melodia perfeita, olhar para seus lindos olhos me olhando como se eu fosse a oitava maravilha.
Mas para isso tenho que achá-la, não posso simplesmente tentar tapar o buraco que eu sinto quando não estou com ela.
Eu vou achá-la.
[Nome] on.
Eu estava dormindo, até ouvir o barulho da porta novamente se abrindo, me dando a visão daquele cara que estava aqui antes.
Com ele tinha uma bandeja de comida, eu não sei que comida era, mas pareciam bem feitas, e uma lata de bebida, ele trazia em minha direção e colocava na minha frente.
—toma.
—não vou comer.—disse olhando em seus olhos.
—se acha que vou te drogar esta muito enganada, tenho você aqui nas minhas mãos, não vou deixar você escapar, coma ou morra.—ele disse dando aquele sorriso malicioso que me dava ânsia.
Eu viro o rosto para o lado, como se tivesse recusado, ele ajeita o óculos e da um suspiro, indo em direção da porta novamente.
—espero que você se adapte as coisas aqui, por que você não vai sair daqui tão cedo. —ele bate a porta, me deixando sozinha novamente.
Eu olho a comida em minha frente, meu estômago ronca, me fazendo lembrar que estava com fome desde quando fui sequestrada, me deixando frustada.
Vejo que as correntes estavam frouxas, talvez ele tenha feito isso de propósito para mim comer.
Solto as mãos e começo a comer a comida rápido, como se estivesse com medo dele vir aqui pegá-la de mim.
Termino de comer e tomo a bebida, satisfeita me encosto na parede, descansando.
Mas logo sinto uma tontura, fazendo minha cabeça girar, eu fecho os olhos com força e suspiro, tentando fazer parar.
Ouso o barulho da porta abrir, vendo uma figura borrada para mim.
—achou mesmo que seu sequestrador não iria te drogar? Não seja burra.
Eu desmaio.
Manjiro on.
—chefe, encontramos a localização dela! —Sanzu fala, com um sorriso no rosto.
Meu coração palpita de ansiedade, e a determinação de tê-la de volta fica em mim, por isso me levanto da cadeira, já pegando minhas armas.
—vamos então! —digo alto.
[Nome] on.
Acordo em outro lugar desconhecido, mas dessa vez mais limpo do que a última vez, eu ainda estava amarrada, e o local onde eu estava era um pouco maior.
—parece que a princesa acordou.—o cara que não sei o nome ainda fala. —Manjiro tinha descobrindo sua localização, então tivemos que mudar, só dei comida a você por essa causa, preciso de você fraca para mim.
—você é um filho da puta! —digo tentando me soltar.
—tchau.—disse ele saindo do comido, me deixando sozinha e em meus próprios pensamentos mais uma vez.
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Palavras:901Não revisado.
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𝐕𝐄𝐍𝐃𝐈𝐃𝐀-𝐌𝐚𝐧𝐣𝐢𝐫𝐨 𝐒𝐚𝐧𝐨
أدب الهواة[Nome], uma mulher jovem, linda e virgem, aos 21 anos é colocada em um leilão para pagar a dívida de seu pai em um jogo. Ela é comprada pelo líder da organização criminosa mais poderosa e perigosa do Japão. Isso faz a nossa protagonista duvidar de...