E afundar na doce loucura (Ryomen Sukuna)

Capítulo 10 - Controle e telefone

A noite já era muito tarde quando ele abriu os olhos, olhando imóvel para o teto do quarto, totalmente acordado... Com muita cautela, começou a cerrar e a abrir os punhos, esticando os membros um a um contra o colchão, verificando que a consciência do outro estava realmente adormecida... Obviamente, isso era verdade, ele não sentia o aperto habitual e implacável que normalmente o mantinha prisioneiro...

Um largo sorriso se esticou em seus lábios enquanto ele soltava um sorriso de escárnio na escuridão. Desta vez, novamente, Sukuna conseguiu assumir o controle do corpo de Yuji enquanto ele dormia...

Ele repetiu o experimento várias vezes recentemente, com graus variados de sucesso. Enquanto dormia, o garoto, cuja mente claramente ainda não estava treinada o suficiente para resistir continuamente, baixou a guarda. Ele então deixou uma janela de manobra para o rei ddas maldições, que foi rápido em identificá-lo e desde então procurou explorá-lo da melhor maneira que pôde.

No início, ele foi muito violento em sua tomada de controle, pulando na cama, muito confiante e encantado para poder se mover livremente... Imediatamente, esse movimento brutal não deixou de despertar a consciência de seu hospedeiro, enviando instantaneamente de volta à estaca zero, isto é, amordaçado em seu espaço vital... O demônio teve, portanto, que aprender a ser discreto, algo que estava longe de ser fácil ou natural para ele, e aprender a difícil arte de entrar silenciosamente no corpo que ele compartilhou com o estudante do ensino médio quando este está nos braços de Morfeu...

Depois de algumas tentativas sem sucesso, ele conseguiu assumir o controle de seu envelope comum sem tirar a mente do garoto de seu descanso noturno, deixando-o assim o único dono de seus movimentos... Bem... de uma forma infelizmente bastante limitada.

Na verdade, bastou um pouco para reavivar a atenção de Itadori, interrompendo o tempo recreativo da maldição de mil anos. Certa vez, ao se levantar para esticar as pernas, Sukuna acidentalmente pisou em algo deixado no chão, uma daquelas coisas que o futuro feiticeiro enfiava nos ouvidos para ouvir música, um dia o surpreendendo. A dor que ele sentiu era anedótica, mas obviamente foi o suficiente para o pirralho servir como um sinal de alarme inconsciente e fazê-lo emergir, imediatamente chutando-o...

Que dor...

Ainda deitado na cama de seu receptáculo, com os quatro olhos cor de sangue bem abertos, Ryomen examinou o espaço que se tornara habitual em seu quarto. Ele olhou na escuridão para o cartaz que estava bem ao seu lado, cuidadosamente preso pelo mosquito, representando uma empregada estrangeira com cabelos loiros e uma roupa mais que indecente. O rei demônio fez beicinho em dúvida...

Empregada... ele pensou, então se perguntando em que mundo ele havia caído, onde pinturas de prostitutas nas paredes eram comuns. Realmente, ele realmente não entendia esse universo ‘moderno’…

Com um movimento suave, sentou-se no meio dos lençóis, deixando-os cair sobre suas pernas enquanto soltava um suspiro profundo. Foi tudo chato...

Ele queria muito passear pelos corredores desertos do dormitório, mas corria o risco de topar com um ou outro garoto que morava ali, que com certeza o identificaria na hora por causa de suas tatuagens características. E ele não tinha dúvidas de que apenas um de seus gritos seria suficiente para trazer Yuji de volta aos seus sentidos, que então ficaria muito mais em guarda... Não, ele tinha que ser esperto no momento e não despertar o interesse do garoto. suspeitas. . Ele teve que continuar a tomar posse de seu corpo de maneira silenciosa e inocente durante a noite, para que o garoto aos poucos se acostumasse com a sensação e aos poucos lhe oferecesse mais liberdade. O demônio sabia disso, ele certamente nunca seria capaz de lutar ou matar como desejava por esse meio, mas se pelo menos isso lhe permitisse sair um pouco de seu covil, ele aguentaria enquanto esperava para. seja completamente livre...