Capítulo 3 - Fracasso e hambúrguer

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"Poxa! Mas que chato!" Sukuna resmungou em voz alta, materializando uma boca desdenhosa na bochecha de seu anfitrião. "Vocês, crianças, são realmente difíceis de ver..."

“Cale a boca…” murmuraram as três partes interessadas, desanimadas, voltando pelas ruas remotas de Shibuya.

“Horas vagando sem conseguir colocar as mãos no alvo... Não, sério!” continuou o rei das maldições, fazendo ouvidos moucos. "E vocês se chamam de feiticeiros? Vocês são tão eficientes quanto uma enguia armada com um arco! Você teria feito melhor se me deixasse fazer isso, pelo menos eu teria..."

Yujii não o deixou terminar, batendo sem cerimônia a mão na boca de seu convidado demônio, cortando seu apito com um barulho agudo. Ele era tão horrível... Mas, infelizmente, ele estava certo no momento. Os três estudantes do ensino médio tinham acabado de passar a tarde inteira vasculhando o bairro em busca de uma praga mortal, mas acabaram não encontrando nada... O adolescente soltou um suspiro profundo, rapidamente imitado por seus dois colegas.

“Ainda é bom quando ele está quieto...” Nobara murmurou, jogando o cabelo para trás em um gesto irritado.

“Definitivamente…” Megumi concordou. “Mas ele não está errado neste momento…”

“Não enfatize isso, por favor”, a jovem o interrompeu, um pouco ofendida pelo fracasso deles. "Eu te disse que deveria ter me vestido como uma bomba, isso o teria atraído rapidamente..."

Um silêncio constrangedor se estendeu após esta declaração, mostrando o quão pouco convencidos os dois estudantes do ensino médio estavam com a estratégia proposta. Essa visão fez o demônio na cabeça de Itadori rir profundamente, começando a causar nele uma enxaqueca da qual ele poderia ter passado sem. Sério, esse dia foi completamente horrível...

Soltando outro suspiro profundo e entediado, o jovem tirou o telefone do bolso. Tudo isso o fez querer se entregar a uma orgia de comidas gordurosas para se consolar.

“Ei... vamos comer um hambúrguer antes de ir para casa?” ele começou para seus companheiros, ligando a tela de seu aparelho. "Ou ramen? Ou..."

Ele deixou seu inventário culinário suspenso quando seus olhos de repente viram um ícone no canto da tela indicando uma nova mensagem. Sem esperar, intrigado, ele digitou no teclado e se deparou com uma nova conversa enviada por um número desconhecido, dando de cara com a foto de uma jovem sorridente, aparentemente estranha para ele. Perplexo, exibiu-o em tela cheia, exercitando a memória quando todos os acontecimentos do início da tarde voltaram à sua mente, fazendo-o parar no meio do caminho.

“Ah!” ele deixou escapar, atraindo a atenção das outras duas escolas, surpreso.

"Itadori? O que mais você tem?" Megumi questionou, vindo esfregar a nuca com uma das mãos.

"É ela!" o questionado simplesmente respondeu, encarando o olhar dourado pixelado que o encarava.

"Ela?" repetiram o adolescente e a morena, de repente muito mais interessados ​​nas palavras do colega.

"Sim ela!" ele continuou, mostrando a foto em seu telefone. “A garota que encontrei mais cedo!”

"Mais cedo?" Megumi comentou, não convencida pela terminologia utilizada, erguendo uma sobrancelha.

“Você absolutamente a derrubou no chão, quer dizer, demolidor...” Nobara terminou em tom definitivo.

“Raaaah, não seja assim, eu não fiz isso de propósito!” o arguido defendeu-se, recuperando o seu telemóvel para ler as mensagens a seguir à foto. "Ela diz que está bem também! E está preocupada que você esteja sendo cruel comigo! Essa é uma garota legal!”

E afundar na doce loucura (Ryomen Sukuna)Onde histórias criam vida. Descubra agora