E afundar na doce loucura (Ryomen Sukuna)

Capítulo 22 - Funazushi e brutalidade 🔞

Por fim, Yuji continuou a dormir o resto do dia, bem como a noite, tendo-o vencido o cansaço físico e psicológico que acumulou nos últimos dias. Kali havia retornado várias vezes ao seu quarto, ouvindo atentamente, mas apenas o silêncio respondeu à sua curiosidade, fazendo-a voltar atrás. Se ele precisava tanto de descanso, ela absolutamente tinha que respeitá-lo e deixá-lo descansar...

Quando a noite caiu, Kali vagou pelo abrigo, com suas focas removidas, solitária, comendo mikados enquanto digitava em seu telefone, perguntando sobre o festival do qual ela tinha ouvido falar antes, tranquilizando-a com a ideia de que ela e Yuji absolutamente precisavam chegar lá.

Só a história desta festa foi um deleite por si só, deliciando a jovem que folheou, com um sorriso nos lábios, as muitas páginas que lhe foram dedicadas, tendo regressado para se instalar no seu quarto.

Tanabata, também conhecido como Festival das Estrelas, celebrou uma antiga lenda de um amor impossível entre Orihime, uma deusa tecelã que vive na Via Láctea, e Hikoboshi, um pastor do mundo humano. Os dois jovens se apaixonaram perdidamente à primeira vista e a deusa decidiu deixar os céus para se casar com o homem que amava. Infelizmente, negligenciando seu trabalho como tecelã, Orihime provocou a ira de seus pais divinos que decidiram separar os amantes pelo céu. Os outros deuses e deusas, sensíveis à beleza deste amor e à dor dos dois seres apaixonados, decidiram conceder-lhes uma noite por ano durante a qual, se o céu estivesse limpo, uma ponte se estenderia entre os seus dois mundos, os seus permitindo-nos ficar juntos por algumas horas...

Foi triste e romântico...

Desde então, no 7º dia do 7º mês do ano, o Japão celebra este amor desafiando todos os obstáculos com um dia e uma noite de celebrações festivas. Aparentemente, era tradicional pendurar desejos no topo de longos talos de bambu (explicando toda a vegetação que Touya-san e seus colegas carregavam anteriormente), bem como origami que deveriam trazer boa sorte... Na festa , as pessoas geralmente usavam Yukata, quimonos leves de verão, e comiam udon, um tipo especial de macarrão... Tudo parecia... terrivelmente perturbador!

Ela então abriu algumas abas de pesquisa sobre as famosas roupas coloridas de verão, fazendo instantaneamente seus olhos felinos brilharem. Ela nunca tinha usado um... Ela também nunca tinha visto Yuji com uma roupa dessas... A garota européia percorreu as roupas, imaginando como elas ficariam assim, fazendo-a sorrir. O adolescente certamente seria o mais adorável, ela não duvidou nem por um segundo... O que poderia combinar melhor com ele? Unidos, sóbrios e viris? Motivos? Tons escuros ou coloridos? O que ele teria preferido? E para ela mesma... Prefere flores ou formas abstratas? Borboletas talvez? Eram tantas possibilidades... Foi difícil escolher!

Deitada de bruços, balançando suavemente as pernas no ar, Kali continuou a percorrer as lojas virtuais diante de seus olhos, adicionando itens aqui e ali em sua cesta, cantarolando suavemente na noite silenciosa e alegre. Ela estava tão ansiosa para encontrar seu colega de quarto em ótima forma amanhã de manhã, para ver seu rosto surpreso com a surpresa que ela tinha reservada para ele! Ele ia adorar, ela tinha certeza... Os dois eram parecidos em muitos aspectos...

Finalmente, a jovem adormeceu, com o telefone na mão, sonhando com uma infinidade de pedaços de papel coloridos flutuando suavemente nas pontas de bambus altos e verdes, em uma noite estrelada fantasmagórica. Ela pensou ter ouvido uma risada estrondosa tingida de felicidade escapar de sua garganta enquanto caminhava por uma estrada de terra, cada uma de suas mãos em um abraço gentil, um olhar castanho pousado gentilmente sobre ela de um lado, enquanto do outro lado rubis olhavam para ela , um indescritível animando-os...

Ela sorriu enquanto dormia, enterrando suavemente o rosto no travesseiro, suspirando de bem-estar.

"Camarão... ei, camarão!"