- Ei - minha mãe tirar um pouco minha concentração, dos versos do livro. Antes de começar a falar -, sei que isso não é fácil pra você, também é complicado pra mim. Mas pelo menos tenta ver pelo lado bom.
- Sinceramente, não acho que isso seja tão ruim assim - Ela me olha surpresa ao ouvir minhas palavras. - pelo menos pra mim. - Minha mãe concorda.
Estamos deixando Nova York, nesse exato momento, a destino de Swellview, minha mãe fala que se cansou da vida de a gente, e quer começar uma vida tranquila longe dos riscos, e que quer que eu e meu pai tenhamos mais tempo juntos.
Mas eu sei que na verdade, isso é uma desculpa, já que as coisas no F.B.I começaram a ficar perigosas.
Nós duas, nós mudamos de Swellview, quanto eu tinha três anos de idade, isso aconteceu quando meus pais, se separaram. Já que nunca se deram muito bem.
Mas apesar disso, tive uma boa e normal, infância. Longe das brigas dos dois, apesar do meu pai morar em outra cidade bem distante, ele consegue ser um pai presente, as vezes ele vem até Nova York, quando tem tempo, o que é quase nunca, mas pelo menos, ele vem.
Henry
Em mais um dia normal, na Caverna Mam, estávamos jogando UNU, enquanto nenhuma missão aparecia.
- Ganhei! - comemoro minha segunda vitória.
- E daí? Eu vou virar. - Charlotte afirma com um olhar confiante, de que vai desempatar.
- Ata, quero só ver. - Ray a desafia.
- Fala sério - Jaspper começa a falar, enquanto joga uma carta -, você tá com umas vinte cartas.
- Na verdade são vinte e sete - ela conta.
- E eu vou ganhar - Ray fala esperançoso.
- Você não ganhou nenhuma, durante tudo o jogo - Charlotte não resiste a provocar, com uma pontada de sinceridade.
- Aceita que dói menos, eu sou o melhor nesse jogo - falo com uma estratégia infalível em mente. Mas Ray me olha quase revirando os olhos.
- Não, é não para de achar.
- Realmente, você não é...
Antes que ela possa terminar de falar, jogo minha última carta.
- Ganhei _ comemoro _ de novo.
- Meleca! eu tinha o jogo perfeito - Charlotte joga suas cartas na mesa, um tanto frustrada.
- Pra mim já chega - Meu chefe indignado, cruza os braços - Cansei de jogar.
- O que foi? Cansou de perder? - não consigo resisti a provocá-lo. Fazendo todos riem exeto o próprio.
- Vocês não são legais!
- Somos sim - Ela entra na brincadeira -, você só tá assim, porquê perdeu pro Henry. - Jaspper concorda com ela.
- Cara, é só um jogo.
- Que vocês dois perderam feio! - Continuo a provocá-los.
Quando Ray, já iria responder algo, seu celular recebe uma notificação, e rapidamente ele olha, como se já esperasse. Não consigo resisti, e aproveitando que estou ao seu lado, dou uma breve olhada, e vejo que ele está falando com alguém por mensagem, que o chama de pai?
- Filha? - Olho para Ray, chocado com o que acabei de ler. - Você tem uma filha?
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Ele guarda o celular no bolso, voltando sua atenção a nós novamente.
- Hum?
- Não sabia que você tinha uma filha. - digo, e ele acha graça.
- Verdade, eu nunca disse.
- Você? Tem uma filha? - Charlotte entra na conversa.
- Sim - ele conta, com um sorriso alegre ao falar da filha -, e falando nela, tenho que ir.
Ele se levanta, indo em direção ao elevador, e Schwoz vai atrás.
- Ela vem pra Swellview? - Schwoz pergunta - Posso ir com você?
- Perfeito, não vou ser mais a única garota na equipe. - Charlotte comemora, já que sempre reclamou disso.
Todos nós riem, menos Ray, que aliás estava sério, como nunca o vi entes, desde quando comecei trabalhar aqui, há quase um ano.
- Então, nos quatro temos que ter uma conversinha - nos três, o olhamo curiosos - Bom é uma história, engraçada. Ela não sabe, que eu sou o Capitão Man.
- Você mente para a sua filha? - pergunto.
- Bem previsível - Charlotte fala, já não tanto surpresa como, antes - , já era de se esperar.
- Será que da pra vocês, deixarem essa conversa pra depois? - Schwoz o apressa.
- Tá bom, tenho que ir agora, mas depois a gente conversa melhor. - Os dois entram no elevador, e logo a porta se fecha.
- Charlotte, tenho que ajudar minha mãe com o almoço.
