♡Henry Danger/One Danger Love♡ (EM REVISÃO E CORREÇÃO)

♡26♡

Evie

-É já percebi, nada vai te fazer mudar de ideia, certo? - concordei - Isso vai ser mais difícil pra mim, do que pra você - Ele tirou o leizer do bolso.

- Você não séria louco! - contestei, o olhando furiosa, mas tudo se apagou.

[...]

Essas é a última coisa que me recordo, antes de despertar, no meu quarto, coberta por uma manta.

Posso até estar um pouco zonza, mas não o suficiente, para não perceber Henry saindo de fininho.

- Pode ir parando por aí, Hart. - falo com o tom de voz sério.

Ele dá um suspiro pesado, prevendo um possível conflito.

Tento me levantar, mas sou impedida por ele, que me guia com cuidado e gentileza, de volta a cama, e mesmo contra minha própria vontade, não tive coragem de questioná-lo.

- As vezes demora um pouco, pra recuperar totalmente o equilíbrio. - ele explica, com uma intrigante calma.

- Ainda não acredito, que você mesmo coragem! - reclamo.

- Bom, você não me deu outra escolha.

- Não te dei outra alternativa? - Vejo ele abaixar a cabeça arrependido, apesar do escuro, que não me permite vê-lo perfeitamente. - Que tal tentar diálogar?

- Dá pra diálogar com você? - Faço sinal que sim. - Em menos de três minutos, pacificamente?

- Sim, dá! - afirmo.

- Sem acabar em briga? - meu silêncio responde por mim - E imaginei, amanhã a gente, tenta conversar melhor. Quando a sua raiva passar. - Ele deixa um riso escapar - Boa noite, meu amor. - Henry não resiste a provocar.

- Não me chama de meu amor!

- Desculpa... meu amor.

- Idiota!

- Também te amo! - ele prossegue, com as suas brincadeiras, me fazendo respirar os olhos.

Acabo esbarrando em algo, em cima da mesa ao lado da cama, derrubando o que? Não sei, quando já ia acender a luz.

- Eu... eu, acho que não é uma boa ideia.

Feanzo o senso.

- Henry Hart, o que você tá me...

Ao acender a luz, me deparo com ele, com alguns arranhões feios no rosto.

Sinto um aperto no coração, ao vê-lo naquele estado, e não consigo conter minha expressão de choque.

- Calma - Ele tenta me tranquilizar com um sorriso. -, tá tudo bem. - ele continua a tentar me acalmar, porém seu estado, não ajuda-o muito.

- Tudo bem?! Bom, não é o que estou vendo. - ele tenta responder, mas acabo falando por cima - Não sai daí, você presisa cuidar disso. Querendo ou não.

[...]

Henry

Após tentar convencê-la, de que está tudo bem, e obviamente, não conseguir.

Ela volta, com uma caixinha de primeiros socorros, em mãos.

- Acho que isso vai resolver. - Ela se senta, de frente para mim, começando a cuidar dos arranhões.

- Obrigada. - decido quebrar o silêncio insuportável, entre nós dois.

- Não me agradeça, não pense que vou esquecer, o que o aconteceu. - ameaço.

- Nossa, como você é amorosa. - ele brinca, me fazendo revira os olhos.

[...]

Para minha alegria, e talvez um pouco de suprasa, ela tratou dos ferimentos, com cuidado, e as vezes até pedia desculpas, e quando não dizia nada, seus olhinhos brilhantes, falavam por ela.

- Pensei, que não fosse deixar barato.

- Tá reclamando, Hart?

- Não! - respondo de pressa - Posso te pergunta uma coisa?

- Depende.

- Vai responder?

- Talvez, ainda depende. - Riu. - O que você quer saber, Hart?

- Deixa pra lá. -observo, ela ainda cuidando dos machucados, deixando um sorriso bobo escapar.

- Você nunca vai adimitir, que ficou preucupada, comigo.

Nossos olhares se encontran novamente.

- Você é muito convencido.

- E você, não quer admitir que tem medo de me perder. - Ponho uma mecha, de seu cabelo para trás da orelha delicadamente. - Assim como eu tenho de perder você.

Evie

Suas palavras, foram como um abraço, e seu olhar sincero, aqueceu meu coração, mas permaneço calada, sem saber o que responder, o olhando enquanto penso.

O loiro em minha frente, sorri olhando profundamente em meus olhos, começando a acariciar, delicadamente meu rosto, com aquele jeito charmoso e carinhoso de sempre.

Já tinha até me esquecido, como isso é bom...!

- Não precisa responder, os seus olhos falam por você.

Ficamos nos olhando por alguns instantes, até ele começa a se inclinar em minha direção.

- Achou que agora entendi, o que você quer. - Afasto me um pouco dele, o fazendo ri.

- Pode ficar tranquila... Não vou te roubar um beijo, a não ser que você queira.

Ele se inclina novamente, para perto de mim, beijando o topo da minha cabeça, me fazendo deixar escapar, um discreto sorriso.

- Boa noite, meu amor.

- Idiota...

"Também... te amo."

Continua...