São sete e onze da manhã, estou acordado já faz um tempo perdi o sono por volta de umas seis e cinquenta, levanto faço minhas higienes, me arrumo, tomo café da manhã até que encontro o colar de borboleta da Evie no chão da sala, ela deve ter perdido no meio de toda aquela confusão de ontem.
Apesar do medo de que le acontecesse algo de ruim ou até pior perdê-la, não consigo imaginar minha vida sem nossas implicâncias bobas, aquele sorriso e seu jeitinho complicado, encantador e único de ser. Pelo menos agora ela sabe de toda a verdade, não vou mais precisar ter que mentir, ela não é boba uma hora ou outra iria acabar descobrindo tudo e ela estava cada vez mais desconfiada. Espero que ela me perdoe por ter mentido por todo esse tempo, mas a pergunta é será que ela está brava? Bom, só tem um jeito de descobrir.
[...]
Chegando na casa dela, sou recebido por sua mãe que aliás é um amor de pessoa, sinceramente não entendo por que ela é Ray não se dão bem, até a minha irmã gosta dela.
_ Eu vim entregar o colar da Evie, ela deve ter perdido no meio de toda aquela confusão de ontem _ explico o motivo da minha visita.
_ Obrigada, ela tava louca procurando por isso ontem _ conta.
_ Realmente ela é bem apegada a esse colar _ ela ri.
_ Bom, acredito que você não tenha vindo aqui apenas para entregar um colar, certo? Eu já estava indo acordar ela, pode me fazer esse favor?
_ Claro, se não for encomoda _ respondo.
_ Claro que não, imagino que vocês precisem conversar.
_ Obrigada.
_ Eu que agradeço _ como alguém consegue odiá-la?
[...]
Entro em seu quarto, lá estava ela ainda dormindo como um anjo, mesmo com o cabelo todo bagunçado que só consegui le deixar ainda mais maravilhosa, aliás que vista. Abro as cortinas e a janela deixando que a luz do sol invadir todo seu quarto, e logo ela começa a acorda.
_ Mãe hoje é domingo _ diz ainda sonolenta cobrindo o rosto com a coberta.
_ Bom dia bela adormecida _ puxo sua coberta e ela acorda quase que no susto ao me ver.
_ Henry? O que você tá fazendo aqui?
_ Bom dia pra você também _ ela revira os olhos.
_ Bom dia.
_ Adorei o pijama de Mickey _ digo me referindo ao seu pijama.
_ Sério isso? Só me da uns cinco minutos _ ela vai até o banheiro e depois de alguns minutos volta.
Evie
Voltando do banheiro me deparo com Henry vendo um álbum de fotos de quando eu era pequena.
_ Você é muito encherido _ digo.
_ E você era muito fofa _ ele me mostra uma foto do álbum.
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_ Isso é constrangedor _ ele ri _ mas você também era muito fofinho quando era pequeno _ pego meu celular é mostro uma foto que tirei do álbum de familia dele e seu sorriso desaparece.
_ Como você conseguiu isso? _ pergunta.
_ Sua mãe me mostrou, todas as suas fotos quando era criança e bebê também.
_ Pois é eu sempre fui lindo.
_ Sempre foi um convencido isso sim _ ele ri e depois tira um colar de borboleta do bolso.
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_ Onde tava? _ pergunto.
_ Achei no chão da sala _ sorriu _ posso?_ me viro de costas para ele e coloco meu cabelo para frente e ele coloca o colar mim _ prontinho _ ele me abraça por trás _ me perdoa por ter mentido.
_ Tenho outra alternativa? _ me viro pra ele que parecia tentar adivinhar o que se passava na minha cabeça _ brigar com você não mudar nada _ confesso.
_ Eu fiz um juramento, não posso contar esse secredo pra ninguém, nem pra minha família _ conta.
_ E eu sei, mas você contou pra Charlotte e pro Jaspper.
_ Não foi bem assim, a Charlotte descobriu sozinha, quase foi demitido por isso. Jaspper ouve um pequeno mal entendido, Ray tentou apagar a memória dele mas eu o convenci de le dar um emprego, em fim e uma longa história _ explica _ agora vai se vestir eu tenho que te mostrar um lugar.
_ E quem disse que eu quero ir? _ brinco.
_ Então é assim? _ ele me pega no colo _ vai se trocar ou vai de pijama mesmo?
_ Você não teria coragem _ afirmo.
_ Que pagar pra ver? _ ele desafia.
_ Não _ ele ri e me põe no chão _ só me da um minuto _ le dou um selinho rápido.
Já está indo até o guarda roupa até que ele me puxa pra si.
_ Isso foi tão rápido, que eu nem consegui sentir o gosto de morando da sua boca _ diz fazendo aquela cara de cachorrinho abandonado.
_ Dramático _ envolvo minhas mãos na sua nuca e le dou um beijo dessa vez um pouco mais demorado o deixando explorar cada canto da minha boca até que a falta de ar chega nos obrigando a parar _ agora vamos se não a minha mãe mata a gente _ brinco.
_ A gente não, você que ficou enrolando.
_ Eu?
_ Sim _ ele sai com aquele sorrisinho bobo.
[...]
Chegando na cozinha, me deparo com Henry e minha mãe conversando, olhando assim até parecem ser amigos, é pior que são e se dão super bem.
Tomo meu café, enquanto Henry conta suas aventuras épicas como Kid Danger, sua rotina na Caverna Man, que quase não dão pra acreditar ele já viajou no tempo, no espaço, outra dimensão já ficou indestrutível é também contou sobre as grandes invenções do Schwoz, eu sempre soube que ele é inteligente, mas nunca imaginei que fosse tanto.
