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No dia seguinte, a aula foi um tédio, é insuportável, como a ausência dele, consegue se fazer tão presente.

Sinceramente, as coisas entre nós dois, eram muito mais simples, quando não avia nada além de amizade.

A verdade é, eu nunca quis me apaixonar por ninguém, mas aí ele apareceu, com aquele maldito sorrisinho, aquele jeito companheiro, atrapalhando, engraçado... quando me dei conta, já estou assim, tentando entender, o por quê dele nem avisar que vai faltar, trabalho ou talvez ainda magoado?

O mundo pode até não girar em torno dele, mas meu coração e meu pensamento...

Henry

Não consegui ir a aula hoje, até queria, seria uma boa oportunidade para tentar conversar, tentei falar com ela por mensagem, mas depois da segunda tentativa, achei melhor deixar pra lá, não quero parecer despertado ou fazer papel de bobo.

A porta do elevador abre, meu coração se enche de esperança, porém quem entra é Jaspper.

- Cadê a Evie? Aconteceu alguma coisa?

Charlotte se vira para Jaspper.

- De castigo.

- Cara, não acredito que pois ela de castigo? - penso alto de mais.

- Sim, ele deixou, e por duas semanas ou mais! - Charlotte explica.

- Que?! - Olho para Ray. - Sabe que não pode fazer isso...

- Posso, é fiz. - ele dá um pausa. - Ah, Henry e Charlotte, esqueci de avisar, ela tá sem celular.

- Você não... - Respiro fundo. -, nem sei por quê, eu ainda fico surpreso.

- Pra mim isso é invasão de privacidade - Charlotte começa a falar-, acho melhor eu cuidar disso, até que essa palhaçada acabe.

Após uma pequena discussão, pois Ray consegue ser mais teimoso, do que a própria filha, Charlotte pega o celular e guarda.

Encontrando o tal pen-drive, com várias pistas relevantes, sobre o mistérioso máfioso, e logo Ray leva a polícia. Confesso, apesar do susto que ela me deu, fez um bom trabalho.

[...]

Já em casa, finalmente sozinho, eu e meus pensamentos, olhando para o anel, comprei há um tempo atrás, quando pensava em assumir meus sentimentos, para minha melhor amiga. Mas sempre me faltou coragem, por medo de não ser correspondido. Mas quem sabe agora, ou não?

Evie

Agora, percebo o quanto me envolvi, nos problemas queles malucos, desde de que descobri o segredo, que estava bem de baixo do meu nariz.

Sei que o risco que corri foi grande, mas ainda não entendo o por que do meu pai ser tão, protetor.

A porta abre, quando olho vejo minha minha mãe, ela tinha um olhar diferente, um estranha mistura de nostalgia e tristeza.

Continuo, a mexer o macarrão, tentando decifrar o que se passa, por trás daquele olhar.

- Oi, tá tudo bem?

- Oi meu amor, sim tá tudo bem. - Ela me abraça, por alguns segundos. - que tá fazendo?

- Macaronada.

- Se eu soubesse, que para não ter que cozinhar, teria que deixar seu pai te por de castigo - Ela sorri, mas seus olhos estavam um pouco marejados. -, já teria feito isso.

- Espero que dê certo, certeza de que tá tudo bem?

Ela assente.

- Sim... só me lembrei de alguém - Ela pega um copo, e põe água. -, o cheiro tá ótimo.

- Mãe...

- É só uma dor de cabeça.

Ainda não entendo, por quê, na mesmas data todos os anos, ela fica assim, mas depois de ficar algumas horas sozinha, ela volta, com um falso sorriso, como se tudo estivesse bem, como se ela estivesse bem.

[...]

Minha mãe, põe um papel em cima da mesa.

- Acho que é pra você.

- Depois eu olho.

- Vai mesmo ignorá-lo?

- Vai mesmo ficar do lado dele?

Ela vai até a porta, mas antes de sair, para e me olha.

- Não estou do lado de ninguém, só não perca tempo com o orgulho, não vai te levar a lugar nenhum.

Continua....

♡Henry Danger/One Danger Love♡ (EM REVISÃO E CORREÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora