A sim massagem

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3/3 - Último capítulo.

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Bati à porta.

Quando ela a abriu, não pude evitar comê-la com os olhos. Ela estava absolutamente linda. Seu cabelo estava úmido do banho, e ela usava uma regata curta branca que exibia sua pele maravilhosa.

— Oi, eu sou a Maraisa. — Pigarreei e estendi a mão.

Ela me olhou de cima a baixo, mas não aceitou minha mão. Que provocadora.

— Prazer em conhecê-la — disse, encostando-se contra a porta.

— Vai me deixar entrar? — Dei risada.

— Sim. Deixe-me pegar isto. — Ela pegou minha maca, apoiando-a na parede.

— Obrigada — eu falei ao entrar, meus saltos clicando contra o piso da antessala.

Ela balançou a cabeça.

— Eu sou a Marília. Desculpe. Eu deveria ter dito isso. — Ela expirou. — Acho que fiquei um pouco distraída.

— Já recebeu massagem alguma vez, senhora?

— Não, nunca tirei a roupa para receber uma massagem antes.

— Bem, acho que estamos no mesmo barco, então.

— Você também vai tirar a roupa? — ela brincou.

Arregalei os olhos.

— Não. — Dei risada. — Estou nervosa porque é a minha primeira noite nesse emprego. Tive treinamento, é claro, só não fui a nenhuma casa ainda. E certamente nunca massageei alguém tão... — Parei de repente. — Deixa para lá.

— Não. — Ela deu alguns passos em minha direção. — Diga o que ia dizer.

— Nunca massageei alguém tão... — Baixei o olhar, erguendo-o novamente em seguida. — Linda quanto você.

— Bem... — Ela se aproximou ainda mais. — Estou lisonjeada. — Pude sentir seu hálito em meu rosto. — Posso ser honesta também?

Minha respiração estremeceu.

— Claro.

— Eu não estava esperando que você fosse tão linda. Estou um pouco nervosa.

Prendi uma mecha de cabelo atrás da orelha.

— Como profissional, foi muito inadequado eu admitir que a acho atraente.

— Não vou contar a ninguém. — Seu tom sedutor praticamente penetrou minha pele. — Adoro a sua honestidade.

Olhei em volta.

— Onde você me quer?

— É uma pergunta meio complexa, não é? — Seus olhos queimaram nos meus. — Desculpe. Viu só? A inadequada aqui sou eu. — Ela pegou a maca e começou a me conduzir para seu escritório. — Aqui está bom? — ela perguntou ao entrarmos.

Olhando em volta, assenti.

— Sim. Esse escritório é fantástico.

Marília caminhou até a janela.

— Vou fechar as persianas.

— É uma boa ideia — concordei.

Marília virou-se para mim e deslizou a mão pela extensão de sua barriga.

— Você... quer que eu tire toda a minha roupa?

— Isso é você quem decide.

— Perguntei se você quer que eu tire.

M. Mendonça | G!POnde histórias criam vida. Descubra agora