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—ah, sério? —ela olhou para a a enorme caixa na porta.
Ela suspirou. Sério? Klaus Mikaelson não desistiria tão fácil dela.
Desde sua volta a Mistic Falls a garota não tinha mais um dia de paz. Não que ela odiasse isso, na verdade ela amava. Mas ela não podia demonstrar nada, além de ódio e raiva. Tudo isso para continuar sendo uma boa amiga, e continuar com o plano de matar o Híbrido. E agora que esse baile maldito iria acontecer. E um detalhe que também não saía de sua cabeça era o fato de que não havia mais um ou dois irmão Mikaelson, agora a família toda estava reunida. A bruxa Original, a quem a poucos dias S/n nem sabia da existência. E todo o restante dos irmãos. E tirando Klaus, ela também conheceu Elijah, o nobre Elijah. Que conheceu desde o dia em que ele estava ajudando do plano de matar Klaus. E ela teve que admitir, pelo menos com a mentalidade de hoje e enquanto estava tendo a chance de conhecer esse lado bom de Klaus, ela ficou feliz por Elijah não o ter matado, e todos os planos de seus amigos terem dado errado até hoje. Mas ela não queria, ele se importava com ela, pelos menos uma pessoa se preocupava. Todas as manhãs ela recebia flores na sua porta, ou colares e anéis caros. E era ótimo, ela usava tudo. Bem, ele tinha bom gosto para presentes, isso ela não podia negar.
"Quem te dá todos esses presentes?" sempre perguntava Damon.
Mas ela sempre fujia do assunto. Ela era uma péssima mentirosa.
Mas ela não podia, ser vista com seu inimigo, iria destruir a vida dela. E antes de tudo isso, antes dos salvatores retornarem. Antes de descobrir tudo de sobrenatural existente na cidade, que tinha uma boa reputação e aparentava ser perfeita, ela achava que seria um bom lugar para se viver. E caramba, ela nem havia se formado ainda! Então o que seria mais louco do que aceitar um convite do Híbrido maluco?
Nada.
Elena já tinha ligado para ela mais cedo para ela ir até o baile dos Mikaelson. Mas ela como sempre tinha "planos" ficar em casa e ler livros- como todos os dias da sua vida- mas ao receber a carta desajeitada de Klaus, e mesmo que talvez ela o odiasse, nem que você só um pouquinho, talvez ela estivesse se apaixonando por ele. O que era engraçado, já que depois de tantos discursos de ódio, talvez o jeito meigo dele tivesse feito isso.
" 𝐺𝑢𝑎𝑟𝑑𝑒 𝑢𝑚a 𝑑𝑎𝑛ç𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑚𝑖𝑚.
𝐶𝑜𝑚 𝑎𝑚𝑜𝑟: 𝐾𝑙𝑎𝑢𝑠 "
Ela sorriu, sorriu e sorriu. Era tosco, mas ela estava feliz. E ao ler a carta e reconhecer a carta com a caligrafia perfeita de Klaus, era motivo para sorrir mais. Até que seu celular vibrou. E era ninguém mais que Elena, pelo menos ela achou. Mas dessa vez era Caroline.
—como assim você não vai? —ela berrou, ela odiava quando Caroline ligava para ela só para berrar.
—na verdade mudei de ideia, eu vou!—ela disse se agaixando para pegar a caixar pesada, levando para dentro de sua casa.
