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Há um tempo atrás, Damon fazia de tudo para conquistar a garota, que para ele, sem sombra de dúvidas era perfeita para ele. Que para muitas pessoas e até amigos de s/n, era conhecida por ser a pessoa mais amargurada do mundo. Mas ela não demonstrou ser quando esteve perdidamente apaixonada pelo salvatore mais velho. Era estranho uma adolescente de 17 anos amar um vampiro de mais de 100?
Era. Mas nada iria interromper isso. Ninguém mesmo!
E por muito tempo, Damon foi e é, o homem perfeito para ela. Descobrindo e estudando a garota.Desde o que ela odiava (flores, filmes de romance, pessoas, e datas comemorativas) á coisas que ela amava, que segundo ele seria, ele mesmo, e outras coisas como ( filmes de ação, livros, comida, bebida e... Mais bebida) por mais que ela tenha apenas 17 anos, Damon viu muitas coisas que ela fazia, como da última vez na festa do Lockwood que ela quase ficou nua e quase caiu da mesa depois de beber quase duas garrafas de Bourbon puro. Ou quando ele ficou sabendo que o olho roxo que ela teve por quase 2 semanas, foi por causa que ela brigou no vestiário quando uma menina inventou um boato que a mesma estivesse roubado no jogo de futebol. Ela não saiu mais ferida que a menina, que segundo s/n a colega bateu a cabeça acidentalmente por meio de 3 vezes no armário do vestiário.
E na noite passada que ele finalmente, confessou que a amava, bem...acabou em uma noite muito, muito longa.
— o que tá fazendo?— Damon perguntou ainda de olhos fechados.
— você rasgou minha blusa ontem, só estou pagando a dívida por você. — s/n abriu a primeira gaveta da cômoda de Damon. — camisinhas... cuecas. — a mulher vasculhou.— onde estão as camisas?
— terceira gaveta.
— essa é bonitinha — s/n abriu a terceira gaveta, achando uma blusa de botões. Ela se lembra perfeitamente de cada momento em que ele esteve usando.— Espera aí— ela abriu a primeira gaveta novamente— qual a razão de ter camisinhas se vampiros não procriam?
— é legal se sentir um pouco humano na hora do sexo. — ele abriu os olhos, encontrando a mulher já com a camiseta, apenas com as roupas íntimas por debaixo. — mudando de assunto. — Damon examinou bem como ela ficava bonita naquela blusa, enquanto apoiava a cabeça em uma das mãos. — você tá perfeita.
— eu não fico bonita pós sexo. — ela riu, fazendo Damon sorrir.
— você fica bonita de todos os jeitos.
— já que diz — ela se deu por convencida, dando de ombros.
— mas ainda são sete da manhã... então eu agradeceria se você não fosse para a escola hoje, e ficasse com seu namorado só um pouquinho. — ele se levantou indo na direção de s/n, a jogando nos ombros, a colocando na cama
— "namorado" é? — ela disse o olhando.
— sim, namorada. — Damon disse sorrindo, se deitando novamente, vendo a mulher se arrumar ao lado dele. E colocando uma das grandes mãos na cintura dela, ele sussurrou. — eu te amo.
— você me disse isso ontem umas 30 vezes. — ela disse olhando para aqueles olhos azuis, que não eram olhos qualquer, que além de guardar paixão, guardavam muito mais que carinho, eram olhos que quando a viam, as pupilas dilatavam. Aquele azul único. Que ansiavam por desejo.
— desculpe então.
— eu não mandei parar de dizer — ela disse baixo. — eu gosto de ouvir. — umas das mãos delicadas da mulher se apoiou no rosto do homem, o suficiente para acariciar a bochecha.
— eu consegui.
— o que conseguiu?— s/n franziu o rosto em dúvida.
