1̷8̷º̷a̷t̷o̷

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— Anastácio, acho que precisamos conversar, filho! — Mamãe fecha a porta do quarto.

— O que aconteceu? Olha eu não peguei nada! Por mais só moramos eu e você! 

— Não é nada disso menino besta! Eu vou logo ao ponto... Eu sei que você vai ao baile com o Bruno! — Diz ela tranquilamente.

— Como a senhora descobriu?

PS: Não estava esperando por isso! Do que ela está sabendo?

— Meio óbvio o envolvimento de vocês, né Anastácio! Eu já sabia que estavam se encontrando. Além das paredes me contarem — O espanto veio de imediato. — Não, não querido! Não precisa ficar assim com essa cara de enterro! Porquê eu não estou brava! Só quero realmente conversar com você....

𝓪𝓽𝓸 𝓭𝓮 𝓬𝓸𝓷𝓬𝓲𝓮𝓷𝓬𝓲𝓪 𝐼 — Eu não vou te proibir de ir ao baile, e nem te privar de ver o menino Bruno! Eu só peço que tenha consciência daqui pra frente, filho! Você sabe que qualquer relação pode se transformar em algo maior, mesmo que negue que não role nada... Mas não sabemos a procedência de nossos sentimentos!

— Eu entendo, mãe!

𝓪𝓽𝓸 𝓭𝓮 𝓬𝓸𝓷𝓬𝓲𝓮𝓷𝓬𝓲𝓪 𝐼𝐼 — Eu só peço que você seja maduro, porque as pessoas fazem e se transformam em muitas coisas por uma paixão! Eu mesma, cega de afeto, larguei tudo para ficar com seu pai, mesmo não amando! Mas era a minha obrigação naquele momento por parte de minha mãe... Então deixei meus amigos, larguei meu trabalho, abandonei meus estudos e me abandonei... Tudo pelo que sentia naquele momento, e que nem valia a pena no final! Não quero intervir nas suas decisões como meus pais fizeram comigo! Mas quero só que pense no caso e aja sozinho, já que pode vir uma oportunidade grandiosa para você. E precisa tomar uma decisão!

— Eu sei das minhas responsabilidades, mãe! Não se preocupe que eu não vou me desapontar!

— Eu te amo, Anastácio! Independentemente de tudo que aconteça, eu ainda serei a sua mãe — Mamãe me abraça — E aí, você já comprou sua roupa nova? — Nego — Quer me acompanhar nas compras? Acho que preciso de um vestido novo, já que também fui convidada para ir ao baile! — Termina ela sorridente.

ƈσɳƚιɳυα... 

 

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Você me bate? Eu te soco! E depois da detenção, se pagamos atrás das árvoresOnde histórias criam vida. Descubra agora