O ápice daquela tragédia, foi brigar dentre as câmeras... Com mais uma hora adicionada para entender as futilidades bobas de um adolescente.
☁ PS: Nossa arrogância e prepotência não nos deixariam sair daqui!
E mesmo sem dizer nada entre gestos severos... Nós conseguimos estabelecer cada canto nosso... seguindo divididos por lados opostos dentro daquela pequena sala.
Onde não mais trocamos olhares!
Nós tornamos largados... Um consenso foi estabelecido! Não havia mais brigas, nem discórdia até o tamanho da sala parecia diminuir com apenas nossos corpos juntos deitados no meio da sala dependendo do ventilador fraco de teto e horas que não andavam.
Com sorte, eu estive de vestimentas finas... Enquanto o rabugento ao lado não se aguentava sobre vestes pesadas de seu estilo... se despindo, se entregando ao suor, mostrando um corpo que não deixei de notar!
Sua apreensão me incomodava pestejando coisas idiotas... Bruno não sabia ficar quieto, e uma hora ou outra acabariamos saindo no tapa, por sua culpa por ficar fazendo barulho no meu ouvido!
- Anastácio? - Não basta me chamar, mas tem que me tocar - Anastácio, será que eu posso perguntar uma coisa?
- Cara você é muito chato! Não consegue ficar quieto um minuto?! - Eu me levantando - O que você quer?
- Eu vou ignorar esse seu tom sarcástico! E que eu queria saber uma coisa..... - Pausa constrangedora entre nós - Eu queria saber, como você se sente gostando disso?
- Gostando do que criatura? Seja mais específico!
- De garotos!! Há boatos de que você já cedeu ao prazer da carne com meninos desse colégio! E eu queria saber como é beijar outro garoto? - Disse Bruno me pegando de surpresa.
O que está acontecendo? Porque a temperatura parece ter triplicado para mim com essa pergunta?
- Uau, nunca pensei que essa pergunta viria de você! E que modo é esse de falar? É um culto? - Eu me aguento!
- Para de mangar de mim e me responder logo! -Diz Bruno, com o suor já descendo pelos poros.
- É excitante... um ato carnal com pessoas do mesmo sexo, escondemos muitas sensações que não posso descrever em palavras!
- Sensações?
Bruno me ver chegar perto com palavras quentes no seu ouvido:
- Sim sensações... que você precisa sentir, caro ameba. E quem sabe ter as suas respostas! - fico na sua frente - E aí, o que tá esperando? vai querer ou não?
- Querer o quê? Você está louco? Cheirou pó de lousa? A gente não se gosta... Isso não é proibido? Eu preciso ir... Isso nunca daria certo! - Seu rosto já queimava.
Bruno nega constantemente... Mas de alguma forma, parece hipnotizado pelos meus olhos que carregam algo além do mistério e sedução... o que o faz sua pele arrepiar por se sentir sedento... Bruno nem ao menos bloqueou minhas pervesas intenções... uma vergonha para o comandante de futebol... Ele foi foi fraco se entregando àquele fatídico momento.
- Posso dizer a verdade? Não vou negar, mas sempre te achei fofo, Bruno... mas também me excitam os idiotas! - Bruno iria se questionar mas ainda parecia perdido - Bruno, eu quero que você entenda, nós nunca seremos amigos, certo? Sempre haverá esse impasse entre nós! Eu não gosto de você... Você não gosta de mim... e está tudo bem sermos assim! Mas uma coisa não exclui a outra. - Digo me aproximando dele - Não é porque eu te odeio que não posso beijar sua boca! Esses são os fatos e a diferença é como você reage a eles... E eu repito, você vai querer o que?
E antes de rolar qualquer coisa entre nossos corpos juntos... O sinal toca, dizendo ser o fim da detenção! E eu sou empurrado pelo Bruno que só pegou sua bolsa e saiu pela porta, me deixando sobre boas risadas.
☁ Ps: Claro que não levaria aquelas palavras a sério!
Eu sabia que ele iria fugir assim que eu começasse a dizer como é beijar outro garoto! Tudo era na defensiva com o propósito de tirar com a cara daquele idiota...
Mas eu fui surpreendido! Confesso que não esperava que Bruno voltasse, deixando tais incógnitas sobre a minha cabeça.
- Anastácio! Até o próximo castigo, seu frango!
ƈσɳƚιɳυα...
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Você me bate? Eu te soco! E depois da detenção, se pagamos atrás das árvores
RomancePara debaixo dos panos, Eles nunca imaginariam que houvesse esse combinado. Como dois mundos tão distintos à luz do sol poderiam dar tão certo no sigilo da noite? Parece clichê as brigas que o filho perturbado da bibliotecária tem com o astro imatu...