— Que interessante você nos contar de seus dotes Jaqueline — Vovó se levanta para analisa-la como uma psicopata — Você tem uma boa altura, muita relevância na academia, uma maturidade excelente — Avó segura Jaqueline pela mandíbula, fazendo-a abrir bem a boca — E uma arcaria dentaria perfeita.... Você é o faltava para o nosso Anastácio!
Eu tentei me render àquela submissão e me conter fechado em meu lugar, mas não dá! Minha avó é um ser sem coração muito irracional que precisa de atenção... mas não vai conseguir isso de mim! Porque ela sabe que se me quiser em seu jogo, vai ter que ouvir também....
☁ PS: Ela não teria coragem para sustentar!
— Onde pensa que vai, querido? Não terminamos o jantar... É muita falta de educação sair antes dos convidados! — Como se ela soubesse o que é educação - Como eu ia dizendo.... Eu gosto de retratar o futuro, sabe? Porque às vezes esquecemos que precisamos crescer e evoluir, e entender que temos obrigações em relação a nossa família... E não viver jogado, rancoroso, como se não conseguisse se livra das coisas inútil de criança!
— Está falando do Stanley?
— Sim, me refiro àquela porcaria de fundo de quintal! Já falei para Maria da Graça que se eu fizer meu aniversário na nossa casa da praia... — Suspira Bafomé. — Eu irei demolir aquela carniça de clube.
— Que se lasque tudo, não tenho nada a perder! — Volto a sentar na sua frente. — Quer tanto que eu entre nesse joguinho? Vai ter que aguentar as consequências! Por que eu não vou deixar você fugir como das outras vezes...
— O que pretende dizer com isso? — Questiona a velha cachaceira, dando mais um gole do seu veneno — O que um pobre coitado tem a dizer sobre mim? Nada! Deviam me agradecer por tirá-los da sarjeta!
— De que sarjeta está falando? Do chiqueiro onde você veio? — Nada compra meu sorriso ao vê-la engasgar. — Pelo que eu sei, você não deu nem um real para ajudar nada. Então por que está palpitando?
𝓐𝓽𝓸 𝓭𝓮 𝓮𝓼𝓬𝓾𝓵𝓱𝓪𝓶𝓫𝓸 𝐼 — Eu realmente não me incomodo quando você vêm nos visitar. Sei que é pela generosidade da minha mãe... Mas fico tão puto quando você chega fazendo isso! Não me interesso em saber onde vão festejar ou o que vão fazer! Mas eu sei que naquela parte do quintal da casa praia de minha mãe, você não entra!
𝓐𝓽𝓸 𝓭𝓮 𝓮𝓼𝓬𝓾𝓵𝓱𝓪𝓶𝓫𝓸 𝐼 𝐼 — Você é gananciosa! Vovô já morreu... Você ficou com todo dinheiro dele, e nunca superou que minha mãe ficou com a casa na praia. Nem pergunta como estamos, seus interesse são outros que você não vai consegui.... Se nesse buraco que tu chama de coração não existe um lugar de paz, problema seu! Se reinicie, se reinvente, se compreenda, feche sua cara! Procure seu lugar! Que você não está na sua casa.
— Meu Deus, olha só como esse bastardo trata a sua família com tanto desdém! - Drama! - Você não tem vergonha, não, garoto insolente?
— Respeito é recíproco, não por idade! Se você não consegue ter o mínimo de decência para respeitar o espaço dos outros, quem é você para exigir alguma coisa? Meu respeito por você acabou desde o momento em que quis me amarrar na primeira garota que viu na rua — Jaqueline ia se defender, mas foi logo cortada pela cobra — E sem meu consentimento! Com desculpa tão imundas de obrigação da família de Carmo! Você é tão ultrapassada que nem sei como minhas tias caíram nessa!
☁ PS: Eu sabia que ela não sustentaria sua brincadeira!
— Eu sabia que não devia ter te deixado com esse menino, Maria da Graça! Veio tudo ladeira abaixo depois que aquele banana do seu ex-marido te deixou! A disciplina dele é horrível, mas não me surpreende em nada, sabia? — Ela aponta para mim. — Você carrega o mau odor da sua mãe! Carregue o sangue sujo em seu corpo! É por isso que ninguém te aguenta, e você vai ficar sozinha igual a essa infeliz da MARIA DA GRAÇA!
— Cala a boca, senhora! — A surpresa veio até de mim.
— Como é, Maria da Graça? Eu não escutei! Não estou acreditando que você está falando assim com a sua mãe... por causa desse moleque!
𝓐𝓽𝓸 𝓭𝓮 𝓮𝓼𝓬𝓾𝓵𝓱𝓪𝓶𝓫𝓸 𝐼 — Moleque que é meu filho! Que eu criei com graça e elegância, e que ele serve bem a quem merece! — Sinto que vem coisa boa por aí. — Anastácio é um menino incrível que me trata muito bem! E se com a senhora ele está com rixa... Não percebeu ainda que você é o problema!
𝓐𝓽𝓸 𝓭𝓮 𝓮𝓼𝓬𝓾𝓵𝓱𝓪𝓶𝓫𝓸 𝐼 𝐼 — E quer saber mais mamãe? Eu tô tão cansada de você me maltratar pelo simples fato de eu não ser fútil como o resto de suas filhas! Elas são tolas, burras e vulgares que só prestaram a apenas para emprenhar e caçar macho com senhora, e você sabe disso! — Mamãe pega uma taça de vinho e a bebe por inteira — Essa é a verdade, você está frustrada comigo, porque sabe que eu não fui largada... E sim porque eu fui forte suficiente para pedir o divorcio daquele banana você me arranjou!
𝓐𝓽𝓸 𝓭𝓮 𝓮𝓼𝓬𝓾𝓵𝓱𝓪𝓶𝓫𝓸 𝐼 𝐼 𝐼 — Eu fui mulher, sabe porque? Porque eu me sustentei na miséria! Eu estudei! E me conta aí esse sucesso?! Seus filhos tem quantos diplomas? Sabe o que é trabalhar? Eu construí meu futuro sozinha! Mesmo estando grávida do Anastácio, precisando de um amparo de alguém, e sabe o que eu recebi de vocês? Nada! E agora você quer falar de bons costumes pro meu filho? Eu acho bom que meu filho não se case com sua querida, porque meu filho é gay! E eu o aceito! E é isso que é Amor pra você nunca escutou....
𝓻𝓮𝓼𝓾𝓶𝓲𝓷𝓭𝓸: A casa caiu pra ela que achou que sempre teve o controle e abuso dos seus filhos, não sustentando aquela briga, e quase tendo um troço, engolindo a seco as verdades que a mamãe serviu no seu fatídico jantar. E eu mais que depressa sumi de seus olhares correndo para o meu quarto, porque queria desintegrar daquele lugar....
— Vai ficar só olhando ou vai vir também? Não adianta disfarçar, Bruno. Eu sei que você está aí!
— Ah, você percebeu?
— Você está com o carro, né? Poderia me levar em um lugar?
ƈσɳƚιɳυα...
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Você me bate? Eu te soco! E depois da detenção, se pagamos atrás das árvores
RomancePara debaixo dos panos, Eles nunca imaginariam que houvesse esse combinado. Como dois mundos tão distintos à luz do sol poderiam dar tão certo no sigilo da noite? Parece clichê as brigas que o filho perturbado da bibliotecária tem com o astro imatu...