2̷1̷º̷a̷t̷o̷

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𝓪𝓷𝓪𝓼𝓽𝓪𝓬𝓲𝓸:

Eu realmente peguei aquele ponche e a mesa era o único lugar decente para me abater das tristezas do meu anti-amor. Não que isso seja surpresa para mim! Eu adoro a minha companhia, mas detesto a dos outros. E não é novidade, já que todos sempre me veem como um rato em todas as festas.

☁ Ps: Então, para não mandar cada um ir à merda, eu me escondo para que ninguém veja minhas fraquezas!

Às vezes dá certo, às vezes sou descoberto... E dessa vez ele me achou... Não disse nada, apenas se sentou, bebeu da minha bebida, comeu dos mesmos doces e escorou sua cabeça na parede, refletindo sobre o que iria me dizer.

— A festa tá ruim, né? Eu já poderia imaginar!

— Nem tanto, já tive piores... Você acho ruim? Bailes não se badalam sozinhos, Bruno! É você quem faz a festa! Então, por que está aqui com essa cara de enterro? E não está festejando junto com os seus amigos?

— Por que eu vim com você! E não posso me divertir, enquanto te vejo triste jogado debaixo de uma mesa!

— Não dependo de você! Tô muito bem com minha bebida. Eu prefiro assim, do que ficar fazendo falso com um bando de gente que nem liga pra mim. E corrigindo... Viemos sozinhos/separados! Você não fez nada demais além de bater papo sobre peitos com aqueles idiotas.

— Idiotas que sabem que eu te beijei!

Muitas questões voam pela minha cabeça! Será que sempre vai ser assim? No final, apenas vai restar você e eu, e uma incógnita que irá fazer sentido... Eu sei das suas palavras, porque as sinto também! Não pode sobra nós, sem acabarmos saindo machucados.

— Você é bonito, você autentico, você é maluco, você é esperto... — Bruno sussurra no meu ouvido — Porque tantos atrativos, Anastácio? Não sei se existe tempo certo para dizer isso! Mas estou me envolvendo tanta na sua vida... E não porque não posso deixá-lo ir! Acho que tô gostando de ti Anastácio, e vejo em seus olhos que carece sentimentos também... Eu sei que é proibido, mas você pensou na possibilidade da gente... Sei lá... Namorar?

ƈσɳƚιɳυα...

ƈσɳƚιɳυα

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Você me bate? Eu te soco! E depois da detenção, se pagamos atrás das árvoresOnde histórias criam vida. Descubra agora