²⁹ Ir embora

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Oi benzinhos
Andei sumida por motivos de:
Tive bloqueios e não tava conseguindo escrever este cap! Mas ele veio aí.
E além disso tô nas últimas semanas de provas, então tá um pouquinho puxado se concentrar nas duas coisas..
Mas amo vcs, e a prova disso é que eu consegui escrever 1 cap pro cês. ❤️‍🩹

Sem mais delongas..


Carolyna Borges

Eu estava tentando controlar o tremor das minhas mãos enquanto via as fotos que aquela maldita tirou de mim. Como ela conseguiu aquilo? Essa mulher é uma verdadeira filha da puta!
Havia fotos minhas no corredor do meu apartamento, como ela teve acesso ao prédio? Eram muitas fotos das poucas vezes que estivesse lá na última semana.

Sinceramente aquilo tudo não me importava, eu não estava nem aí se ela quis envenenar Priscila contra mim, fazer ela pensar que eu tinha outra pessoa! E pior ainda, pagando meu aluguel. Eu não tinha nada pra esconder, não estava enganando ninguém e muito menos tinha intenção de dar uma golpe como ela me acusou.

Ela ter tocado em flora com força, tirado a mão da menina bruscamente de mim me tirou do sério. Isso foi a gota d'água pra mim. Eu não tinha intenção de discutir com ela, não mesmo! depois eu falaria com Priscila com calma, mas quando ela se aproximou, totalmente descontrolada e fez aquilo com flora, eu não enxerguei mais nada.

Eu juro que eu poderia matá-la com as minhas próprias mãos. Ouvir o choro desesperado da minha.. da minha.. fi.. da minha menina! partiu meu coração. Não consegui me controlar e apertei o pescoço daquela vagabunda com satisfação. Eu lidei a minha vida toda com animais na fazenda, aprendi ajudando meu irmão a derrubar bezerro, curar vaca, cavalo. Eu tinha muita força nos bravos e se Priscila não tivesse interrompido eu não tenho dúvidas que apertaria aquele maldito pescoço até o fim.

Ela poderia ter machucado a flora, e só de pensar nessa possibilidade minhas mãos voltam a tremer ainda mais. Assim que Priscila a arrastou para fora eu queria ter corrido até minha florinha pra ver como ela tá, mas me forcei a aguardar na sala. Nós precisávamos conversar e esclarecer o que havia acontecido. Antes que isso se torne uma confusão! Aliás já se tornou apartir do momento em que aquela puta pisou aqui.
Que situação mais ridicula. Uma pessoa agora precisa andar com uma placa pendurada na porra do pescoço escrito o quanto de dinheiro ela possui.

Só me restava esperar e ver se Priscila me ouviria ou se acreditaria no que aquela dissimulada disse.

Me lembrei do Lucca, dizendo que eles pensavam que eu era de uma familia humilde, talvez Priscila realmente acreditasse agora que eu estava mentindo.
Espero que não por que se ela acreditar nosso relacionamento vai de americanas..

Senti sua presença assim que ela entrou na sala. Eu queria chorar, gritar e bater em alguma coisa. Não pelo motivo do escândalo que a Vanessa causou, mas pelo sentimento de proteção que me fez voar pra cima dela. Estava assustada com a minha atitude. Eu sabia que seria capaz de fazer qualquer coisa pela minha familia e tinha total consciência do amor que sentia por flora. Contudo eu nunca precisei defender nenhum deles. Meu irmão era quem me defendia, e ter flora correndo qualquer risco na presença daquela mulher me deixou fora de mim.

Eu estava com um bolo na minha garganta e comecei a falar com dificuldade. Não queria chorar naquele momento.
Não ainda..

- Lucca me procurou há alguns dias. - Falei baixinho e coloquei as fotos no sofá ao meu lado.

- Ele disse que você estava levando a sério o nosso relacionamento e por isso, para evitar que você sofresse como foi com a Elana, ele estava me investigando. Parou quando descobriu onde eu morava.

Com Amor, Carolyna - CAPRI { G!P }Onde histórias criam vida. Descubra agora