Uma quase dupla

5: Elo perdido

O ambiente tenso entre Meredith e Addison persiste, enquanto o caso se aprofunda nas entranhas sombrias da cidade.
Addison, mantendo sua guarda alta, enfrenta a difícil tarefa de confiar, mesmo que minimamente, em sua parceira loira.

Enquanto seguem as pistas do cartel, descobrem um labirinto de mentiras e traições, levando-as a enfrentar a trilha das trevas que envolve o assassinato de Shepherd.
Durante uma tarde chuvosa, Dmdecididas a obter uma perspectiva mais direta, Meredith e Addison optam por sair para investigar pessoalmente o local onde Derek Shepherd foi morto.

-- Fotos podem não captar todos os detalhes. Precisamos ver com nossos próprios olhos. -- A loira disse.

-- É uma boa ideia. Pode haver algo que tenhamos perdido nas imagens.

A parceria não parecia tão absurda quanto Meredith havia imaginado, pensou em como estava enganada sobre a primeira impressão que teve sobre a ruiva.
À noite, sob a luz das ruas molhadas pela chuva, as detetives chegam ao local do crime. Observando atentamente cada canto, elas tentam reconstruir os eventos daquela noite fatídica.

Enquanto exploram o local, a chuva sutilmente apaga as marcas do passado, mas Meredith e Addison estão determinadas a desenterrar a verdade que permanece escondida nas sombras da noite do assassinato.
Enquanto investigam o local, Meredith e Addison se deparam com a aparente contradição: como alguém é morto na própria casa sem que ninguém perceba?

-- É estranho. Não há relatos de testemunhas que moram pelas redondezas, nenhum sinal de arrombamento. Como isso passou despercebido? -- Meredith se questionava.

-- Se não houve sinal de entrada forçada, o assassino pode ter tido acesso à casa de alguma forma. Talvez alguém de confiança?

Meredith e Addison revisam os detalhes do caso, procurando por qualquer pista que explique o mistério aparente.

-- Talvez ele tenha conhecido o assassino. Alguém próximo o suficiente para entrar sem levantar suspeitas.

-- Vamos verificar os registros de visitas, amigos, qualquer pessoa que pudesse ter acesso à casa sem chamar atenção. -- As ideias das duas pareciam de complementar.

À medida que mergulham nos registros, as detetives procuram desvendar o enigma de como um assassinato pôde ocorrer na própria casa de Shepherd sem alertar ninguém. A verdade oculta nas entrelinhas da aparente normalidade da cena do crime aguarda para ser revelada.

A observação de Addison sobre a ausência de câmeras na casa de Shepherd adiciona uma camada de estranheza à investigação.

-- Uma casa desse tamanho, com essa estrutura, e não tem câmeras? Estranho...

-- Concordo. Em um local como este, câmeras seriam quase obrigatórias. Será que foram desativadas intencionalmente?

As detetives, agora intrigadas pela falta de medidas de segurança em uma residência desse porte, decidem explorar a possibilidade de as câmeras terem sido manipuladas ou desativadas antes do assassinato. Ou por algum outro motivo.

-- Derek conhecia alguém com habilidades suficientes para burlar as câmeras? -- A mais velha pergunta.

Adentrando o território das relações pessoais de Derek Shepherd, Meredith explora a possibilidade de ele ter conhecido alguém com habilidades para manipular as câmeras.

-- Ele circulava em círculos bastante variados. Podemos verificar as pessoas próximas a ele com essas habilidades.

As detetives, agora focadas em analisar a rede de relações de Shepherd, buscam por pistas entre os amigos, colegas ou até mesmo inimigos que poderiam ter conhecimentos para burlar as câmeras na casa do magnata.

-- Se encontrarmos alguém com essas habilidades, poderemos ter encontrado nosso elo perdido.

Com essa nova direção na investigação, Meredith e Addison estão determinadas a seguir cada pista que possa revelar quem teria a perícia necessária para encobrir os passos do assassino na cena do crime.

Enquanto investigam essa nova linha de raciocínio, Meredith e Addison se preparam para desvendar mais uma camada de mistério, esperando que as respostas escondidas nas sombras da segurança da casa de Shepherd venham à tona.

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