Falta

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Pov S/n

Entro no elevador e aperto no andar da minha casa. Eu estou morta de cansada e meu tornozelo está doendo para caramba, não sei nem como que eu vou subir as escadas lá de casa. O elevador chega no meu andar, e eu vou em direção á porta do meu apartamento, me encosto na parede e pego as chaves dentro da minha mochila. Entro em casa e só largo minhas coisas em cima do sofá.

Subo as escadas com muita dificuldade, quando chego no último degrau, quase caio, mas consigo me segurar na parede. Entro no meu quarto e vou para o banheiro, porque é uma suíte, e tomo um banho. Saio do banheiro, enrolada na toalha, visto meu pijama e me sento no sofá que tem no quarto, olho para o meu tornozelo, e rapaz... o negócio não tá legal não.

Decido ir até o frigobar, que tem no corredor dos quartos, segundo minha mãe, ele tá lá para emergências, no caso, isso é uma emergência. Abro e pego uma bolsa de gelo, volto para o meu quarto, me sento no sofá e coloco a bolsa no meu tornozelo. Para passar o tempo, eu ligo minha televisão e coloco o meu desenho favorito, 'Desencanto'.

Passo um tempinho vendo, aí eu lembro da bolsa de gelo no meu pé, retiro ela e passo o spray, que a Dra. Larson, me passou. Enfaixo o meu tornozelo e vou ao banheiro fazer minhas higienes pessoais. Assim que acabo, vou para minha cama dormir. Eu preciso que esse tornozelo melhore logo, não posso ficar lesionada no campeonato de futebol.

(...)

7:00 AM

Estou em um sono tão bom, eu estava mesmo precisando disso, aquela escola está me matando. Vou acordando aos poucos, com chamados com meu nome, ainda não identifiquei quem é, por causa do meu cansaço. Abro os olhos com dificuldade e vejo a figura da minha mãe, sentada na minha cama e me olhando.

— S/n, querida, já são 7:00 e você ainda está dormindo?

— Desculpa, mãe. É que que estou muito exausta.- digo me levantando, mas sou parada pela mesma.

— O que houve?- ela me pergunta preocupada, no começo eu não entendo, mas aí me lembro do tornozelo.

— Foi um acidente no futebol, mas não se preocupe, eu vou ficar bem.

— Deixa eu ver isso.- ela pede e eu coloco meu pé encima da perna dela. Ela desenfaixa e observa com cuidado.- Isso aqui tá feio, tá inchado.

— Eu sei, mas a Dra. Larson me passou uns remédios. Ela falou que se fizer tudo direitinho, em duas semanas eu já vou estar melhor.

— Bom, de qualquer forma, você não vai para escola hoje. Não é bom ficar forçando ele e você precisa de repouso.

— Mãe, eu estou bem. Consigo ir para escola.- Normalmente eu soltaria fogos de artifício por não ir para escola, mas dessa vez eu quero ir, eu queria ver a Lizzie.

— Eu sou a médica aqui, você fica em casa.- minha mãe fala decidida.

— Tudo bem, eu preciso descansar mesmo.

— Ótimo, então volte a dormir. Mais tarde eu trago um café da manhã 'pra você.- ela me dá uma beijo na testa e sai.

Pego meu celular e mando uma mensagem para Alycia, explicando o por que eu não vou para escola hoje. Se eu não mando mensagem avisando que eu não vou, é capaz dela vir aqui em casa me bater.

 Se eu não mando mensagem avisando que eu não vou, é capaz dela vir aqui em casa me bater

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𝐀 𝐜𝐨𝐦𝐩𝐥𝐢𝐜𝐚𝐭𝐞𝐝 𝐥𝐨𝐯𝐞 (𝐄𝐥𝐢𝐳𝐚𝐛𝐞𝐭𝐡 𝐎𝐥𝐬𝐞𝐧 𝐞 𝐒𝐧)Onde histórias criam vida. Descubra agora