Capítulo 4

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"Honestamente, eu não entendo por que as pessoas ficam tão excitadas sobre um pequeno assassinato!"

- Patricia Highsmith

POV Zee

— DESGRAÇADO! — eu gritei, enquanto eu pegava minha coxa. Esta foi a segunda vez que este homem - meu maldito marido - tinha atirado em mim. A bala atingiu de raspão a minha coxa, mas ainda doía pra caralho... puta que pariu. Se não fosse por esse silenciador do caralho, todo o maldito hotel teria ouvido. Eu tinha notado que Net e James fizeram a sua fuga.

— Agora você tem um par correspondente. — ele olhou e, sem pensar, eu avancei para suas pernas como um maldito linebacker o forçando para o chão e prendendo seus braços para baixo.

— Você está me dando nos nervos, porra! — eu gritei quando ele me agarrou.

— Eu poderia dizer o mesmo sobre você!

— Juro por Deus todo-poderoso, se você não se acalmar, vou te segurar até vierem nos separar e acredite ninguém se atreveria. — ótimo, agora eu soava como um maluco. No entanto, a reação era proporcional, ele era Nunew. Até mesmo o diabo tinha pena de mim.

Ele olhou para mim com uma raiva tão profunda, seus olhos castanhos pareciam pretos. Ele lutou, tentando me afastar, mas apesar de suas habilidades, ele ainda era muito menor do que eu.

Finalmente, pensei, quando parecia que ele tinha desistido, mas como um tubarão maldito, o desgraçado mordeu meu lábio inferior tão forte que eu podia sentir o gosto de sangue. Naquele momento, eu soltei as mãos dele e ele aproveitou a oportunidade para me dar um soco na garganta antes de me chutar para fora dele.

— Juro por tudo o que é mais sagrado, — ele sussurrou, logo antes de esticar as pernas para me chutar.

Peguei uma e a prendi junto a parede. Ele estendeu a mão para o abajur e atirou na minha cabeça. Reagindo rapidamente, eu abaixei só para ter seu pé colidindo com minha mandíbula.

Limpando o sangue do meu queixo, eu estava feito. Quando ele tentou me chutar novamente, eu agarrei seu braço, ele me puxou e colidimos com o  espelho. Ele quebrou com o impacto. Como uma maldita cobra, ele embrulhou o corpo dele ao redor do meu, apertando com força, o que tornou quase impossível eu me soltar.

Girando na outra parede, eu novamente bati as costas dele contra ela e seu poder sobre mim escorregou apenas o suficiente para que eu o empurrasse de volta. Agarrando seu pescoço, eu segurei minha arma para seu crânio.

O olhar em seus olhos me assombrou; eles não estavam mais escuros, mas cheios de uma dor que estava matando sua raiva e desabando a minha.

— Faça isso, — ele disse. — Puxe o gatilho, Zee.

— Você é louco, — eu disse a ele antes de beijá-lo com força. Ele tinha que estar louco para pensar que eu iria querer matá-lo; que eu consideraria até mesmo puxar o gatilho... que eu iria traí-lo. Eu não queria nada mais do que fazer com que ele se acalmasse, que ele soubesse que eu o amava. Ele estava sendo muito, muito teimoso – cabeça-dura e emocional... assim como eu sabia que ele ficaria.

Seu terno já estava longe, e sua camisa, neste momento, foi rasgada em ambos os lados. Abrir sua calça com força, ela deslizou por suas pernas, junto com os botões que a mantinham presa em sua cintura fina. Parecia melhor no chão de qualquer maneira. O desgraçado também não usava cueca.

— Você realmente tem um problema com a minha roupa, — disse ele, quebrando nosso beijo quando ele enrolou as pernas em volta de mim.

— Sim. — não havia nenhum ponto em mentir. — Então, pare de usar elas perto de mim.

Chefes da Máfia 2 - ZeeNuNewOnde histórias criam vida. Descubra agora