Capítulo 10

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' O negócio do assassinato levou tempo, paciência, habilidade e uma tolerância para o monótono'.

- JD Robb

POV Zee

Nenhum de nós falou. Nenhum de nós realmente sabia o que dizer, nem onde começar até. Muita coisa aconteceu nas últimas 48 horas. Coisas demais e eu ainda estava tentando absorver tudo em minha mente. Eu tentei focar em sua respiração, as batidas do seu coração enquanto ele apitava nas máquinas que nos rodeavam. Eu tentei me acalmar e apenas limpar a minha mente, mas então isso me bateu. Me atingiu como o carro que bateu nele. Eu quase perdi ele... eles. Tudo teria acabado.

— Ahh... — Nhu gemeu, me forçando a me sentar rapidamente.

— O que há de errado? — eu fiz uma varredura em seu corpo, mas o que não era óbvio, eu não consegui encontrar nada de errado.

— Nada, — ele mentiu, se fazendo mais uma vez confortável na cama do hospital.

Ignorando-o, eu fui para olhar para seu boletim, Max já havia sido transferido para outro quarto.

— Você não é um médico, coloque o meu boletim no lugar, — ele retrucou, jogando seu travesseiro em mim.

Segurando, eu entreguei de volta para ele enquanto eu lia.

— Você recusou todos os analgésicos? — ele estava branco, gemendo de dor. Que diabos havia de errado com ele? — Quando você recusou remédios? Eu estive com você desde que cheguei aqui.

— Você estava no banheiro. Além disso, o médico disse que isso era bom.

— Depois que você provavelmente o ameaçou. Você perdeu a cabeça? Você tem dois tiros em seu ombro e um em sua coxa. Para não mencionar as inúmeras contusões que eu posso ver em suas pernas e braço. Tome os malditos medicamentos, Nunew. — eu tentei não gritar, mas eu só tinha tido duas horas de sono. Esta não era a briga que eu queria ter com ele.

Ele me olhou e eu olhei de volta.

— Sem remédios, — ele sussurrou.

— Você está com dor. Você vai receber remédios mesmo se eu tiver que atirar em você para isso. — quando eu estendi a mão para chamar a enfermeira, ele agarrou o meu pulso.

— Sem remédios, Zee, — ele sussurrou. — Eles aumentam as chances de aborto e bebês natimortos. Eu não posso perder esse. Se eu fizer, acabou, eu não posso...

Olhei para ele por um momento sem dizer nada. Eu ainda não tinha pensado sobre o bebê; eu não tinha tido tempo para processar tudo.

— OK. Ok, sem remédios.

Mais uma vez ele caiu em silêncio. Eu não tinha certeza do que estava acontecendo em sua mente. Eu ainda não podia acreditar que ele estava grávido. Quero dizer, sim, era mais do que possível. Nós pulávamos um para o outro sempre que estávamos sozinhos. Eu era viciado nele.

Ele olhava para mim e eu o queria, ele espirrava e eu o queria. Ele era tudo e tinha sido mais de um ano desde que ele perdeu... Mas a ciência por trás fazia sentido. Muito.

— O que você quer fazer, Nhu? — perguntei. Ele não respondeu de imediato.

— Nós temos que dizer a eles?

— Não, nós podemos esperar. — até que nós estejamos mais confortáveis com a ideia... Até que eu soubesse o que fazer. Eu tinha tanta coisa para planejar e pensar.

— Nhu, — eu sussurrei, caminhando e tomando a sua mão. — Eu te amo. Eu amo quem você é e o que fazemos, mas tem que ser diferente. Eu não posso... Você não pode lutar esta batalha. Você não pode ir contra Apsara. Agora não. Não assim. Eu não posso perder o nosso filho novamente. Você tem que dar um passo atrás...

Chefes da Máfia 2 - ZeeNuNewOnde histórias criam vida. Descubra agora