Capítulo 16

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'Reis matam por impérios, loucos por aplausos'.

- John Dryden

POV Nunew

Eu sabia que era ele e ele sabia que eu estava acordado. Como alguém podia dormir com ele batendo as gavetas da nossa cômoda tão alto? Eu queria dar a ele uma atualização sobre o bebê e perguntar o que tinha acontecido para provocar a sua ira, mas eu não poderia me fazer falar. Ele só estava me irritando!

SLAM!

— Nós estivemos aqui por uma semana, — disse eu. — Não há nada no maldito armário! Então, ou corte isso para lenha ou me deixe sozinho.

— É claro, sua alteza! Deus me livre de fazer você se sentir desconfortável. — ele bateu a cômoda tão duramente que os livros em cima dela caíram.

Suspirando, eu mordi a língua, tentando o meu melhor não explodir novamente.

SLAM!

— URGH! — eu gritei, agarrando o travesseiro atrás da minha cabeça para jogar em seu rosto. Ele pegou com facilidade, em seguida, deixou cair quando me levantei da nossa cama. Mas ele fingiu que ele nem sequer me notou.

— Você e seus padrões estúpidos. Quantos empregados você fodeu, Zee? Quantos deles ainda trabalham em nossa casa? Eu não sou seu...

— É aí que você está errado! — ele latiu, finalmente me reconhecendo. — Você é meu! Você está empenhado em me lembrar de que você pertence a ninguém a não ser você mesmo. Mas isso é besteira. É o meu último nome ligado ao seu. Você pertence a mim! E eu pertenço a você e quanto mais cedo você conseguir por isso na sua cabeça dura, menos cabelos cinza eu vou ter!

— Eu tenho uma cabeça dura? Você é a pessoa... — eu parei, agarrando rapidamente o meu estômago enquanto o movimento se tornava pior.

— Amor? — Zee se apressou, me agarrando.

— Oh agora é "amor"?— eu assobiei, o empurrando enquanto eu cambaleava até a cama. — Droga, garoto, você não pode já estar do lado dele.

— Nhu, — ele chamou, me puxando para mais perto dele na cama. — O que é?

Suspirando, deitei para trás, segurando o meu estômago. — O garoto se mexeu depois que você saiu. Não doeu, mas agora dói.

Deitando ao meu lado, ele esfregou minha barriga lentamente. — Você está bebendo o chá?

— Ugh, eu estou tão cansado de beber essa porcaria. Mas se isso vai ajudar, então eu vou beber um pouco na parte da manhã. — eu não era uma pessoa de chá, mas a última coisa que eu precisava era de mais dor.

— Quando voltarmos para a Tailândia, vamos tentar outra coisa, — respondeu ele, beijando meu ombro.

— Eu ainda estou chateado com você, — eu disse suavemente, me inclinando para ele.

— Mas eu não posso estar chateado com você, porque você está carregando o meu filho, falando sobre moral, — respondeu ele e eu teria que falar do passado.

— Zee, eu não tenho vergonha do meu passado. Muito antes de você aparecer, eu fiz sexo com...

Fugindo de mim, ele rolou de costas. — Ahh, não compartilhe! Entendi. Eu não gosto, por favor, não compartilhe.

Rolando, eu assisti o seu rosto apertar em uma careta, como se tivesse cheirado algo medonho.

— Você é maluco. — eu ri, deitando enquanto a música começava a fluir através das janelas. Era estranho, como se mil irlandeses bêbados tentavam cantar para a lua.

Chefes da Máfia 2 - ZeeNuNewOnde histórias criam vida. Descubra agora