thirty - December

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Hoje era o dia em que finalmente viajariam. Tudo estava pronto, e nos conformes, as malas arrumadas, todos no aeroporto, bom e é claro, o caos de sempre, só que agora no aeroporto.

- serio sevice continuar assim os guardas vão te levar pra prisão — Naoto fala abaixando seus óculos

- cara..... o Shion é aquele irmão que ninguém sabe da vida e depois aparece namorando — Inui fala surpreso, ainda olhando para Naoto como se fosse um bicho de sete cabeças

- vocês nunca perguntaram — Shion da de ombros enquanto fica de cabeça para cima, mas ainda em cima da placa do aeroporto — serio, ainda vamos ficar muito tempo aqui? Eu não aguento mais!

- teu pai ainda está fazendo o check-in — Seth suspira enquanto vê Take tentar imitar o que estava fazendo merda

- papai é muito alto, me ajuda! — a criança pede fazendo manha e antes que alguém possa falar algo, Wakasa volta

- Shion, se você não descer agora — o outro pula caindo em cima do monte de malas deitadas no chão — ok.... — respira fundo —vamos para a vistoria que o nosso avião chega daqui a pouco.

Sem nenhuma palavra a discordar, a mais nova tia de Takemichi, Hinata, o segurava no colo, enquanto o mesmo voltava a fazer perguntas buscando saber mais sobre a rosada.

- que saco, agora ela é o centro das atenções — reclama Nahoya enquanto seu namorado leva suas malas, rindo levemente ao vê-lo irritado.

- se acostume, somos muitos para conseguir a atenção dele o tempo todo, você já vai se acostumar, os dias com ele são sempre todos  batalhando por sua atenção. — o cacheado concordou, enquanto comia mais um dos sanduíches feitos.

Quando percebem já estão sendo revistados, passam por toda a burocracia até ficarem já area de espera.

- bem, vamos logo para a sala, não quero ficar muito tempo com eles — fala Kokonoi deixando seus óculos de sol em seus cabelos — paguei a sala VIP para todos nós.

- você gastou dinheiro conosco? — fala Inui brincalhão e o outro apenas o ignora andando na direção das salvas VIPS.

- o tio Koko é bem legal.... por mais ser pap duro algumas das vezes — a criança mais uma vez explicava a personalidade de uma das pessoas enquanto os em volta riam.

Desfrutaram de todos os privilégios nos quais a sala VIP os proporcionava, ficando em massagens, comendo no buffet,até finalmente chegar a hora de voarem.

Ficaram exatas trinta horas e vinte e quatro minutos, sem tempo de escala, e quando finalmente saíram do transporte, estavam no, tão famoso, Brasil, mas especificamente Rio de Janeiro.

Andaram pelas ruas cariocas de maneira animada, com todos os japoneses, o que era a maioria, olhando as ruas de maneira curiosa. Passaram em uma feira, onde compraram pastel com caldo de cana e partiram para a favela onde por tantos anos Wakasa, Take, Terano, e os outros brasileiros do grupo, moraram.

Quando chegaram aos portões não foram barrados, sendo bem reconhecidos e com uma recepção calorosa, por mais olhares estranhos que retribuiam a quantidade de japoneses que andavam juntos de si.

Enquanto Arthur ficava para trás, explicando tudo aos responsáveis pela segurança.

Chegaram a casa do brasileiro no puro caos, se acomodaram enquanto todos iam as suas devidas casas atrás de suas roupas para passarem esse tempo no Rio, já que cederam suas malas aos japoneses, se arrumaram e então desceram novamente o morro, indo para a casa alugada para passarem o mês de dezembro.

Ao chegarem na casa, se depararam com uma, quase mansão, casa gigante, bem enfrente a praia do arpoador. 

- puta merda — exclamou Shion maravilhado enquanto via a gigantesca praia a sua frente, sendo superior a todas do Japão. — pai podemos entrar??

- vamos nos alocar na casa primeiro, depois passamos filtro solar e entramos. — Wakasa falou de modo rígido e todos foram correndo se arrumar para aproveitarem da praia.

- meu deus, porque eles estão tão desesperados assim? — um brasileiro perguntou ao ver o caos se formar enquanto se empurravam para chegar em seus quartos.

- nenhuma praia chega aos pes das do Brasil, eles se animaram — responde Seth — serio, você tem que ver o quão triste é a praia do Japão, foi triste.

- bem, vamos logo então, antes que eles se percam!

Depois de duas horas todos conseguiram se arrumar. Estava na hora do almoço mas eles não se importavam, foram todos a praia, depois de Wakasa ter certeza que os encheu de protetor, e se arrumaram na praia.

- que farofada em... — Takemichi falou ao ver uma tenda ser colocada na areia, junto de curlers com comida, pranchas de surf, e tudo o que possa se imaginar, atraindo todas as atenções para eles.

- é filho.... vai ser tenso....

- nem me fale papai.....

Todos curtiram como se não houvesse amanhã, ao meio de palhaçadas, curtição, e sem nem ao menos perceber quase o mês todo havia se passado, e finalmente havia chego a tão esperada data, havia chego o Natal.

Papa ShinOnde histórias criam vida. Descubra agora